O setor de saúde conta com uma evolução de produtos razoavelmente devagar, se comparado com outros setores da economia. No entanto, a complexidade do setor e o respeito ao método científico na identificação e criação de um produto também têm maior impacto que nos outros segmentos.

Alguns produtos são considerados incrementais e não necessariamente fecham um gap ou atendem a uma necessidade de grande valia. Outros são extremamente inovadores e resolvem problemas bastante complexos do setor, como acesso a informação, diagnóstico precoce, comunicação entre profissionais e outros.

Dentre as gigantes que estão mudando a saúde, temos nomes como a IBM e GE Healthcare, que desenvolveram grandes produtos nos últimos anos. No caso da IBM, o produto é o Watson, um supercomputador de inteligência artificial que pode processar até 500GB de dados por segundo. Um dos usos mais incríveis está no consumo e seleção de artigos científicos para que não precisemos ler todas as pesquisas científicas que saem em revistas. Mesmo que quiséssemos, dificilmente isso seria possível para um profissional de saúde.

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Outro exemplo é a Esri, que existe desde 1969 e criou um mapa interativo para estudo das condições de risco em saúde. Um produto deste tipo pode verificar a distribuição e evolução de uma doença geograficamente, auxiliando equipes de saúde pública e até órgãos internacionais, em casos como o Ebola.

Entre as mais novas, temos a Neurovigil, que surgiu em 2009, e criou o iBrain, um dispositivo que mede a atividade cerebral enquanto o portador está dormindo e pode identificar doenças e alterações de funcionamento. Cerca de 2 bilhões de pessoas sofrem com alterações cerebrais e um diagnóstico precoce pode ser um grande diferencial no tratamento.

Diferentes tipos de produtos podem ser vistos no infográfico abaixo, criado pela Accelerated BSN: