Os antiparasitas foram os medicamentos que registraram o maior aumento de preço: 84,53%. Mas deve-se considerar que em maio este grupo foi o único com queda nos valores de venda, -34,04%. Possivelmente, a redução ocorreu por causa de descontos e agora o setor precisou realinhar, resultando neste percentual fora do ponto. Outro fator importante para o aumento no nível de preços dos antiparasitas é a chegada do período de férias escolares, quando pais tendem a reforçar doses de vermífugos e antiparasitários em seus filhos.
Na segunda posição estão os antissépticos (6,84%), seguidos dos anticoncepcionais (2,72%), dos antidiabéticos (2,36%), dos anti-histamínicos (2,30%) e dos analgésicos (1,58%). Quanto aos medicamentos que mais baixaram de preços, a pesquisa aponta que os anti-hipertensivos tiveram a maior redução (-2,52%). Na sequência estão os relaxantes musculares (-1,84%) e os antigripais (-0,39%).
De acordo com o IPCA-15, divulgado pelo IBGE no dia 27 de junho, o grupo “Saúde e cuidados pessoais" subiu 0,19%. A diferença acentuada se explica pelo fato de o índice oficial ter como base uma quantidade muito maior de itens pesquisados, além de incluir serviços como preços dos planos de saúde, por exemplo. De qualquer forma, o aumento registrado na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE, além da gangorra de preços mês a mês, mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.
“Acompanhar o sobe e desce dos preços não é tarefa simples. A melhor forma de definir precificação e promoções assertivas é com o uso de soluções de pricing, que são capazes de fazer o monitoramento em tempo real e analisar dados externos e internos para sugerir preços mais convidativos aos clientes, extraindo a melhor rentabilidade possível”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce.