A busca pela constante evolução no processo de transformação digital levou a Santa Casa da Bahia a dar início a um grande projeto com objetivo de atingir com plenitude a governança dos dados que trafegam em seus sistemas diariamente. Para isso, precisava de uma solução de interoperabilidade que tivesse como base a funcionalidade e a usabilidade. Escolheu como parceiro de tecnologia a InterSystems.
Após o estudo dos ambientes, de toda a estrutura de tecnologia da informação implantada e da cadeia de valor da Santa Casa da Bahia, as equipes da InterSystems e da instituição chegaram à conclusão de que a melhor solução seria a plataforma InterSystems IRIS for Health. O primeiro objetivo foi integrar de forma padronizada todos os sistemas de entrada e saída de dados instalados nas redes da Santa Casa da Bahia, desde os desenvolvidos internamente até os que foram adquiridos ao longo da história.
A necessidade de atingir a governança plena dos dados que trafegam em 11 unidades de negócio e agregar cerca de 640 centros de custos da Santa Casa da Bahia levou a equipe de tecnologia da informação da entidade a desenvolver internamente o primeiro sistema de Business Intelligence já em 2001. Porém, faltava a comunicação com todos os outros sistemas.
Em 2016, o setor de TI iniciou um grande projeto para implantar um sistema de BI aberto de mercado. Um sistema de Enterprise Resource Planning (ERP) foi o começo da arquitetura de integração digital da casa. “Hoje, o objetivo da nossa jornada é consolidar a governança da tecnologia da informação com o monitoramento dos dados da instituição e a estruturação de um data lake”, explica Mônica Bezerra.
O desenvolvimento de projetos de tecnologia de informação da Santa Casa da Bahia baseia-se em um tripé de gestão que considera processos, pessoas e tecnologia como requisitos fundamentais para o sucesso das iniciativas de transformação digital.
O primeiro pilar dessa tríade são os processos. A necessidade de entender a entrega de valor e buscar melhorias dos processos analógicos para os digitais levou a equipe da TI a criar a área de processos com metodologias específicas. O segundo eixo, muito valorizado na instituição, é o de pessoas. De acordo com Mônica, “se as pessoas não entenderem a entrega de valor e o propósito da demanda, não vamos adiante e não atendemos todas as áreas da casa”. “Se isso acontecer, a TI é desacreditada pelos outros setores; por isso, priorizamos a equipe com capacitação, empoderamento e autonomia, respeitando a opinião individual e as possíveis formas de resolver os problemas.”
O terceiro pilar é a tecnologia, etapa em que são realizadas avaliações de aderência técnica das soluções de mercado e viabilidade financeira em comparação a desenvolvimentos internos. Nesse momento, a InterSystems foi considerada a parceira que ofereceu a solução mais adequada para atender às necessidades de integração de dados, otimizando a gestão operacional.
Mônica descreve essa etapa. “Uma aplicação prática desse projeto de integração é o módulo de Atenção Primária à Saúde (APS) que atende nossos 5,5 mil funcionários, o que garante interação entre os prestadores de serviços e as operadoras de saúde, regendo a entrada e saída de dados de forma organizada e segura. A tecnologia da InterSystems faz essa ordenação dos dados e a interoperabilidade para transacioná-los. O dado deve estar em segurança e em conformidade com as políticas de compliance da instituição, ser monitorável, rastreável e auditável. Como nosso maior volume de transações se refere a dados de saúde, que são sensíveis, o tema deve ser tratado com muito critério e atenção. Além disso, integramos outros sistemas de áreas diferentes.”
Esse longo caminho percorrido faz da Santa Casa da Bahia uma das unidades mais digitalizadas de toda a irmandade das Santas Casas do Brasil. Todo o ambiente de atendimento é digital de ponta a ponta, trazendo benefícios para todos: da equipe de gestão aos pacientes, passando pelos profissionais que trabalham na renomada instituição.