De acordo com a 26ª CEO Survey, da PwC, 42% dos líderes da saúde no país apontam que a disrupção na cadeia de suprimentos é o principal fator que pode afetar a lucratividade no setor.
Entre os principais problemas estão a variação nos valores da mercadoria, o superfaturamento de produtos e o não-mapeamento dos níveis do estoque. Esses fatores desencadeiam na falta de medicamentos e compras emergenciais, que podem ter um custo maior e não atenderem àquela demanda no tempo desejado.
Apenas 22% dos estabelecimentos de saúde no Brasil fazem análise de big data, segundo o TIC Saúde 2022. Por isso, a corrida por ferramentas que facilitem a compreensão das informações que circulam diariamente na instituição tem sido cada vez maior.
Para elucidar os problemas, a substituição de processos manuais por sistemas automatizados tem crescido. A listagem e a clássica planilha dão lugar a dashboards dinâmicos e personalizados, que contribuem para a visualização de tudo o que passa na gestão de suprimentos.
“O gestor de compras da saúde muitas vezes tem que lidar com um volume enorme de informações, desde a quantidade de luvas utilizada diariamente até remédios para áreas como a oncologia. Por isso quanto maior a exatidão das informações e o quão mais rápido ela chegar, menos falhas acontecerão”, afirma Michael Almeida, Gerente Comercial da Apoio, empresa do setor da saúde especializada em conectar fornecedores e hospitais.
Pontos como a identificação da tendência de preços e o acompanhamento dos pedidos podem ser mais explorados com a informação em tempo real, otimizando o estoque e gerando uma visão 360° de tudo que é adquirido.
“Com a análise de tudo o que acontece na instituição, o setor de compras consegue ter um panorama do volume de suprimentos que é necessário diariamente e mensalmente. Por isso, é possível até programar o ressuprimento do que não é variável”, encerra Michael.