A telessaúde tem se tornado cada vez mais comum e necessária em nossas vidas, principalmente após a pandemia de Covid-19. Consequentemente, as instituições de saúde precisaram se adaptar ao mundo on-line com certa urgência.
Com a expansão da tecnologia e a busca por soluções mais ágeis e acessíveis na área da saúde, a telemedicina surge como uma alternativa promissora. No entanto, é crucial entender que boa parte dos profissionais e dos pacientes não sabe realizar a telessaúde de forma correta, especialmente no que diz respeito à comunicação assertiva.
A comunicação assertiva desempenha um papel fundamental na telemedicina, pois envolve a transmissão clara e eficiente das informações entre médico e paciente, mesmo à distância. É por meio dessa comunicação que se estabelece a confiança mútua, essencial para o sucesso do atendimento e para a obtenção de resultados positivos.
No entanto, é comum observarmos falhas nesse aspecto, seja por parte dos profissionais de saúde ou dos próprios pacientes. Para garantir uma telessaúde assertiva, é importante seguir cinco pontos fundamentais:
Além disso, é necessário que as instituições de saúde desenvolvam padrões de qualidade focados em telemedicina e telessaúde. No mercado, existe uma dificuldade muito grande de padronizar por existirem obstáculos para os pacientes e para os profissionais.
Para a Quality Global Alliance (QGA), a maior acreditadora da América Latina, da qual eu sou sócia-diretora, é imprescindível criar padrões de qualidade para a telemedicina, voltados para quem mais precisa, ou seja, para pessoas que não conseguem se deslocar até o hospital e que necessitem da assistência virtual.
Fora isso, as tecnologias servem para nos aproximar das pessoas e humanizar cada vez mais o sistema de saúde. A tendência é que, a partir de 2025, todas as capitais do Brasil tenham 5G como padrão de internet móvel. Com a rede 5G, as inteligências artificiais e as assistentes virtuais com comando de voz, como a Alexa da Amazon, será possível avançar de forma rápida para a robótica de telepresença. Assim, até 2030, os robôs de telepresença, que auxiliarão no acesso à telemedicina, serão tão comuns quanto os robôs de limpeza que existem hoje em dia.
Em suma, a telessaúde é uma realidade em nossos dias e, para que seja eficaz, a comunicação assertiva e os padrões de qualidade estruturados pela instituição desempenham um papel crucial: reconhecer que a maioria das pessoas não sabe realizar a telessaúde corretamente é o primeiro passo para melhorar a qualidade dos atendimentos virtuais. É hora de nos adaptarmos e qualificarmos nossas habilidades de comunicação para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pela telessaúde.