As certificações em saúde são responsáveis por atestar diversos aspectos da qualidade de um hospital. Mas, como o setor de facilities se integra às certificações? Esse foi o tema discutido no Congresso de Hotelaria e Facilities nesta quinta-feira, terceiro dia da Hospitalar, evento organizado pela Informa Markets Latam.

Esse tema foi idealizado por meio de uma pesquisa que reuniu 10 perguntas e atingiu um público qualificado de profissionais da saúde, recebendo o retorno de 181 respostas. Apesar de ser um recorte da realidade, esses dados micro podem ser escalados para futuras melhorias. 
 

Os convidados dessa mesa foram Gilvane Lolato, gerente operacional da Organização Nacional de Acreditação - ONA e Marcelo Boeger, professor, consultor e coordenador científico do Congresso de Hotelaria e Facilities. O responsável pela moderação foi o Alexandre Abdo Agamme, gestor de facilities do Hospital Edmundo Vasconcelos.

Durante a conversa, Alexandre comenta que vê um grau de amadurecimento e crescimento nesse processo de acreditação e que ele deve, de fato, ser um processo. “Não temos que ‘montar a árvore de Natal’ um dia antes, ela deve ser pensada com qualidade durante todo o ano”, complementa.
 

Ainda sobre a acreditação, Gilvane comenta que ela costuma provocar o que precisa melhorar, contemplando melhorias para o prestador de serviços. “Traga uma cultura de qualidade para a sua instituição e a acreditação virá naturalmente”, frisa. A maior vantagem das acreditações é a segurança de todos e, de acordo com o que apontou Gilvane, um dos grandes desafios da ONA é desmistificar a “impossibilidade” de atingir a certificação.
 

O destaque da pesquisa foi a falta de conhecimento sobre acreditação dos líderes da gestão de saúde e também dos avaliadores. Esse é um reflexo que deve ser mudado nos próximos anos, para que a cultura da acreditação nos hospitais seja mais difundida e institucionalizada.