Após três anos de pandemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou oficialmente o fim da emergência de saúde pública de importância internacional causada pela Covid-19. Nesse período, as operadoras de planos de saúde associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) viabilizaram mais de 585 mil internações em virtude da Covid-19, sendo cerca de 30% em UTI; 1,1 milhão de exames sorológicos; e 6,9 milhões de exames RT-PCR; totalizando um custo de R$ 30,4 bilhões. Também foram registrados cerca de 9,2 milhões de atendimentos de telessaúde.
A projeção, realizada pela FenaSaúde, é baseada em informações coletadas entre março de 2020 e fevereiro de 2023 junto a cinco operadoras associadas da entidade, que representam cerca de 20% dos beneficiários de planos médico-hospitalares do setor.
“Atualmente, são mais de 50 milhões de beneficiários com cuidados da saúde suplementar. E como mostram os números, o setor foi crucial para enfrentamento da Covid-19 no país, ao possibilitar atendimento e tratamento adequado para milhões de pessoas, aliviando parte da pressão exercida sobre o Sistema Único de Saúde (SUS)”, avalia a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente.