Aplicativos que medem saturação de oxigênio podem otimizar teleatendimentos e encaminhamento adequado à emergência
13/03/2023

Atualmente a tecnologia vem se mostrando indispensável para a rotina das pessoas. Das mais simples atividades do cotidiano até os cuidados com a saúde. Os avanços recentes ligados à medicina são inúmeros e têm permitido maior eficácia nos tratamentos clínicos e, principalmente, oferecendo mais agilidade nos diagnósticos de doenças graves.   
 

Foi assim com os aplicativos móveis para a medição da saturação de oxigênio, que se tornaram um aliado na avaliação clínica via telemedicina, especialmente durante a pandemia de covid-19. Capaz de medir a oxigenação dos usuários, a tecnologia permitia detectar a hipóxia silenciosa, condição em que os níveis de oxigênio no corpo estão baixos e podem causar danos a órgãos vitais se não forem detectados a tempo.    
 

Para avaliar a efetividade do uso dos aplicativos móveis para a medição da saturação de oxigênio, médicos do Einstein conduziram um importante estudo relacionado ao tema. O objetivo da pesquisa, realizada com 182 pacientes internados na organização por sintomas respiratórios, foi compreender o impacto da tecnologia no atendimento remoto e como as novas ferramentas podem otimizar o atendimento médico emergencial.   

Todos os pacientes que participaram do estudo unicêntrico foram submetidos à medição da saturação de oxigênio usando o método tradicional, por meio do dispositivo de dedo Welch Allyn. Também passaram por um monitoramento dos sinais vitais e uma avaliação de dois minutos pelo aplicativo móvel Binah.    
 

A análise apontou diferenças mínimas entre os métodos de medição da saturação de oxigênio: apenas 2% em 85% dos casos. Em uma das comparações, que utilizou o método Bland-Altman (método de plotagem de dados usado para analisar a concordância entre dois ensaios diferentes), a diferença média foi próxima de zero: 0,835.    
 

Dessa forma, concluiu que as medições feitas usando o aplicativo móvel tiveram uma capacidade média de detectar pacientes com níveis de saturação de oxigênio alterados em comparação com o método convencional, gerando um impacto moderado na avaliação clínica remota e possibilitando a otimização do encaminhamento à emergência. Embora os resultados ainda não permitam sua utilização de rotina, o estudo mostra que há uma correlação e um potencial a ser explorado.   

Atualmente a tecnologia vem se mostrando indispensável para a rotina das pessoas. Das mais simples atividades do cotidiano até os cuidados com a saúde. Os avanços recentes ligados à medicina são inúmeros e têm permitido maior eficácia nos tratamentos clínicos e, principalmente, oferecendo mais agilidade nos diagnósticos de doenças graves.   

Foi assim com os aplicativos móveis para a medição da saturação de oxigênio, que se tornaram um aliado na avaliação clínica via telemedicina, especialmente durante a pandemia de covid-19. Capaz de medir a oxigenação dos usuários, a tecnologia permitia detectar a hipóxia silenciosa, condição em que os níveis de oxigênio no corpo estão baixos e podem causar danos a órgãos vitais se não forem detectados a tempo.    

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Para avaliar a efetividade do uso dos aplicativos móveis para a medição da saturação de oxigênio, médicos do Einstein conduziram um importante estudo relacionado ao tema. O objetivo da pesquisa, realizada com 182 pacientes internados na organização por sintomas respiratórios, foi compreender o impacto da tecnologia no atendimento remoto e como as novas ferramentas podem otimizar o atendimento médico emergencial.   

Todos os pacientes que participaram do estudo unicêntrico foram submetidos à medição da saturação de oxigênio usando o método tradicional, por meio do dispositivo de dedo Welch Allyn. Também passaram por um monitoramento dos sinais vitais e uma avaliação de dois minutos pelo aplicativo móvel Binah.    

A análise apontou diferenças mínimas entre os métodos de medição da saturação de oxigênio: apenas 2% em 85% dos casos. Em uma das comparações, que utilizou o método Bland-Altman (método de plotagem de dados usado para analisar a concordância entre dois ensaios diferentes), a diferença média foi próxima de zero: 0,835.    

Dessa forma, concluiu que as medições feitas usando o aplicativo móvel tiveram uma capacidade média de detectar pacientes com níveis de saturação de oxigênio alterados em comparação com o método convencional, gerando um impacto moderado na avaliação clínica remota e possibilitando a otimização do encaminhamento à emergência. Embora os resultados ainda não permitam sua utilização de rotina, o estudo mostra que há uma correlação e um potencial a ser explorado.   

“Aplicativos móveis para medição de oximetria são ferramentas acessíveis e fáceis de se usar. Logo, podem ser usados para apoiar a avaliação clínica de telemedicina de pacientes com sintomas respiratórios e potencialmente melhorar o encaminhamento adequado ao departamento de emergência dos hospitais”, afirma Fernanda Paladino, consultora de inovação do Einstein e primeira autora do Estudo.   

Fernanda lembra, porém, que aplicativos móveis para a medição da saturação de oxigênio não devem ser usados fora de um contexto clínico. “Nosso estudo fornece evidências de que a tecnologia pode ser usada para medir a saturação de oxigênio e pode ser uma ferramenta clínica útil para profissionais de saúde e pacientes de telemedicina, desde que seja utilizada de forma responsável”, completa.    

No Einstein, a telemedicina existe há 10 anos e, durante essa trajetória, a organização não só apoia profissionais alocados em centros de saúde em áreas remotas, quebrando barreiras logísticas, como também presta atendimentos à população, oferecendo acesso à saúde de qualidade de forma rápida e eficaz.    

Para Carlos Pedrotti, gerente do Centro de Telemedicina do Einstein, o principal impulsionador da telemedicina é o avanço das demais tecnologias, como os dispositivos portáteis. “A tecnologia é uma forte aliada dos sistemas de saúde. A incorporação de novas soluções pode elevar ainda mais a qualidade assistencial e promover tratamento adequado, mesmo quando o paciente está fora do ambiente hospitalar, sempre considerando-se a individualidade de cada caso”, afirma o médico.   
 

No que diz respeito ao resultado da pesquisa, ainda segundo Pedrotti, a câmera dos dispositivos móveis evoluiu muito nos últimos anos, apresentando capacidades que muitas vezes superam o olho humano, como precisão, objetividade e reprodutibilidade na análise do espectro de cores. Por isso, aliadas a ferramentas de inteligência artificial, em médio prazo, há boas chances de novos métodos diagnósticos serem desenvolvidos utilizando estas características. 
 

 





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