Depois de
suspender a realização de 25 tipos de exames no Laboratório Central, afetando pacientes com necessidade de medir, entre outras doenças, anemia, deficiência de cortisol e nível de colesterol, a
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo foi obrigada a tomar mais uma medida amarga devido à
crise financeira. A primeira parcela do
13.º salário dos 11 mil
funcionários não foi paga na sexta-feira (28), conforme o previsto.
Segundo um comunicado enviado pela diretoria da instituição aos funcionários e divulgado pelo jornal
O Estado de S. Paulo, o problema é decorrência da crise financeira, e pede “apoio de cada um dos colaboradores” para que o atendimento na unidade seja mantido. No entanto, segundo o jornal, o Sindicato dos Enfermeiros ameaça entrar em greve como reação à medida.
Funcionários dos hospitais próprios da Santa Casa (Central, Dom Pedro 2.º e Santa Isabel 1 e 2), assim como aqueles que atuam nas unidades em regime de organização social (OSS) foram afetados. Atualmente, a instituição administra quatro hospitais próprios e 25 unidades municipais em São Paulo e Guarulhos. Apenas trabalhadores que recebem menos de R$ 3 mil tiveram parte da primeira parcela paga.
Procurada pelo jornal, a Secretaria Estadual de Saúde disse que, enquanto entidade privada, a Santa Casa tem autonomia para definir como paga os funcionários. Já a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que o repasse do valor referente à primeira parcela do 13.º salário dos funcionários será feito até 5 de dezembro.
* com informações do jornal O Estado de S. Paulo