Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental no trabalho é definida como “um estado de bem-estar em que o indivíduo está ciente de suas próprias habilidades, pode enfrentar as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir com a sua comunidade”.
Antes de tudo, é preciso agir de forma estratégica e com foco na redução de riscos relacionados ao trabalho. Abaixo, você confere 5 dicas certeiras para você começar a cuidar da saúde mental dos colaboradores da sua empresa.
A pandemia da COVID-19 acelerou os processos de flexibilização total de jornadas. Dessa forma, a lei trabalhista autoriza o trabalho em home office ou até mesmo jornadas híbridas.
Em condições normais, o caos urbano reúne uma série de possibilidades que podem refletir na saúde mental dos colaboradores. Pense, por exemplo, no trajeto diário daquele talento que mora longe da empresa. Certamente, essa pessoa tem menos horas de sono, menos tempo de lazer e mais brecha para que o estresse se instale na mente.
Então, que tal unir o útil ao agradável? Ao flexibilizar a jornada de trabalho, a empresa torna a vida do colaborador mais confortável. Para começar, o conforto do lar diminui as eventuais pressões que acontecem no trabalho presencial. Além disso, trabalho remoto ou até mesmo híbrido poupa o profissional dos cansativos efeitos proporcionados pela qualidade duvidosa presente na mobilidade urbana das grandes cidades brasileiras. As novas tecnologias, inclusive, facilitam todo o trabalho de gestão de jornadas híbridas ou remotas. Afinal, ferramentas como o controle de ponto eletrônico digital são providenciais para que gestores de RH façam seu trabalho de forma eficiente, suave e segura.
O plano de saúde é, de fato, o principal benefício relacionado ao bem-estar. Mas e se além da cobertura de psicólogos e psiquiatras já oferecida, a empresa turbinar a questão dos programas e benefícios associados à saúde mental?
Como ponto de partida, o empregador pode pensar na possibilidade de contratar um profissional para conversar com os colaboradores periodicamente — mensalmente, talvez. Além disso, é válido considerar a possibilidade de fazer parcerias com as empresas ligadas à saúde mental, justamente no sentido de oferecer descontos para os funcionários.
Esses movimentos tendem a colaborar para o equilíbrio dos indivíduos, que terão a segurança de saber que podem contar com alguma ajuda externa nesses momentos. Além disso, colocar a saúde mental no trabalho como prioridade também é uma oportunidade para fazer com que trabalhar na sua organização seja muito mais atrativo aos olhos dos talentos.
Em suma, a liderança tem papel de inspirar, motivar e guiar as equipes rumo à alta performance. Porém, determinados erros comuns dos gestores são catalisadores para problemas com saúde mental no ambiente de trabalho.
A pouca atenção aos processos de reciclagem profissional, o alto grau de exigência, e a falta de uma comunicação assertiva, por exemplo, são comportamentos errados de um líder. Para resolver problemas dessa natureza, as lideranças precisam mapear o perfil comportamental dos colaboradores. Afinal, cada pessoa reage à sua maneira diante das situações distintas.
Por seu turno, as empresas devem investir em programas de treinamento para que seus líderes aprendam a agir de forma a não comprometer a saúde mental de seus liderados. É recomendável que esse tipo de ação seja periódica. Afinal, é constante a necessidade de atualizar conhecimentos e integrar novas lideranças às diretrizes abordadas.
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A saúde mental ainda é um tabu para muitos empresários e, principalmente, para grande parte dos trabalhadores. Em muitas oportunidades, esses dois atores do cenário corporativo não conseguem identificar esses problemas, tratando o estresse constante, a ansiedade e até mesmo a depressão com uma equivocada naturalidade.
A saúde mental na empresa depende também dos laços construídos pelas pessoas colaboradoras no ambiente de trabalho. Afinal, bons relacionamentos entre colegas e equipes ajudam na construção de um clima mais agradável para trabalhar. Como consequência, aumenta-se a qualidade das entregas ou dos serviços prestados.
E como a empresa pode atuar para estimular essa situação? Simples: basta promover atividades de interação social que fortaleçam a conexão entre os colaboradores. Nesse sentido, é providencial realizar eventos que tornem o ambiente mais informal como, por exemplo, coffee breaks, confraternizações e happy hours.
Essas socializações são essenciais para criar clima amistoso e despertar senso de pertencimento. Além do mais, ajudam a eliminar a presença das famigeradas “panelas” ou das infames “rádios corredores”.
Agora que você já sabe como e os porquês de promover os cuidados com saúde mental no ambiente de trabalho, chegou o momento de entender as consequências de deixar esse assunto em segundo plano. Abaixo, você confere alguns prejuízos que a ausência de preocupação com esse fundamento pode desencadear.
As consequências acima começam um efeito dominó que começa na queda livre do rendimento dos profissionais e, na melhor das hipóteses, termina na redução dos lucros. Em casos mais fatais, a empresa pode até mesmo se ver na posição de ter que encerrar suas atividades.
Se você chegou até aqui, certamente percebeu que os esforços para fortalecer a questão da saúde mental no trabalho representam um conjunto de investimentos cujo retorno é inestimável. Afinal, o cuidado com o capital humano da empresa é um dos pilares do sucesso. Que tal aproveitar e conhecer a Psicologia Viva? Acesse: https://www.psicologiaviva.com.br/