10 previsões para a TI na Saúde em 2015
Com o crescimento das despesas, eficiência operacional se torna crítica e impulsionará investimentos de hospitais e organizações de saúde em novas tecnologias
25/11/2014
10 previsões para a TI na Saúde em 2015
A IDC Health Insights, divisão de saúde da consultoria IDC, especialista no mercado detecnologia da informação, divulgou este mês um conjunto de 10 previsões para o setor no próximo ano. No foco estão a experiência e o engajamento do consumidor, além do uso seguro de dados hospitalares, big data, analytics e dispositivos móveis dominam o relatório.

Segundo Scott Lundstrom, vice-presidente e gerente geral do IDC Health Insights, as previsões são uma espécie de mapa para que as organizações de saúde pensem seus futuros investimentos em TI, além do impacto da opção de não fazê-los sobre as organizações.

As dez previsões da IDC para o setor de saúde são as seguintes:

1. Com os custos da assistência médica crescendo, a ineficiência operacional se tornará crítica para 25% dos hospitais, resultando no desenvolvimento de uma estratégia voltada para a criação de instituições digitais direcionadas por dados;

2. Em 2015, 50% das organizações de saúde terão experimentado entre um e cinco ataques cibernéticos no período de um ano (sendo entre um e três bem sucedidos), requerendo investimentos em estratégias multifacetadas de segurança para evitar interrupções dos sistemas, punições regulatórias (como multas) e custos de notificações;

3. Pressionados a aprimorar a qualidade e manejar custos, 15% dos hospitais criarão perfis digitais de seus pacientes até 2016, permitindo planos de tratamento personalizados;

4. Até 2020, 80% dos dados de saúde passarão pela nuvem (cloud computing) em algum momento de sua “vida digital”, conforme os provedores de serviço buscam alavancar tecnologias e infraestrutura para coleta, armazenamento, análise e tomada de decisões com dados médicos;

5. Como resultado do foco crescente em aprimorar a experiência do usuário, 65% das transações dos consumidores com as organizações da área de saúde serão feitas em dispositivos móveis até 2018, requerendo que as organizações de saúde desenvolvam estratégias “omni-channel”, ou seja, com experiências consistentes e integradas tanto por meio da web, dos smartphones e tablets;

6. Para controlar os custos crescentes relacionados ao tratamento de pacientes com doenças crônicas, 70% das organizações de saúde vão investir em aplicações móveis, dispositivos vestíveis (os “wearables”), monitoramento remoto de saúde e cuidados virtuais até 2018, aumentando ainda mais a demanda por capacidades de big data e analytics para suportar estas iniciativas;

7. Graças à continua inovação tecnológica e ao uso de workflows derivados de análises de dados, mais de 50% das questões de big data estarão reduzidas às rotinas operacionais até 2018, reduzindo a necessidade de recursos de TI específicos para big data;

8. Com a crescente dependência de parceiros externos para serviços terceirizados (outsourcing), mais de 50% das empresas de saúde e “ciências da vida” (life sciences) vão demandar substancias partilhas de risco até 2018. O objetivo é assegurar que os provedores de serviço reconheçam seu papel crescente no processo e entreguem receitas adicionais de acordo com a performance de parceiros mais ou menos eficientes;

9. Como resultado das pressões por melhores resultados decorrentes de uma assistência mais eficiente, as fontes pagadoras vão apostar em novos modelos de remuneração para 35% dos prestadores de serviço na América do Norte e na União Europeia nos próximos 36 meses, o que significa mais investimentos em medição de qualidade, pagamento e sistemas de cobrança;

10. Até 2020, 42% de todos os dados digitais de saúde gerados estarão desprotegidos, situação que exigirá atenção, uma vez que o uso de dados e analytics continuará a crescer conforme mais stakeholders se envolvem no processo de assistência.




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