A Federação Internacional de Diabetes (IDF) alerta que o Brasil precisa ficar em estado de alerta em relação à diabetes mellitus infantil. Segundo dados recentes da organização, nosso país ocupa a terceira posição no ranking mundial de casos desta doença. Fica atrás apenas dos EUA e da Índia.
A diabetes mellitus tipo 1 é considerada uma doença crônica, ou seja, os pacientes necessitam de um acompanhamento recorrente de uma equipe de saúde e de tratamento para controlar as taxas de glicemia no sangue. Embora seja controlável, a diabetes mellitus acompanha os pacientes durante toda a vida.
É importante dizer que o diagnóstico de diabetes mellitus não, necessariamente, afeta o bem-estar da criança e do adolescente de terem uma boa qualidade de vida. A recomendação é manter os hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividades físicas, e aderir ao tratamento recomendado. O desenvolvimento de medicamentos biossimilares tem sido uma solução inovadora na área da saúde e proporciona novas opções de tratamentos seguros e eficazes.
Os biomedicamentos são produtos biológicos com custo menor do que os fármacos “tradicionais” (chamados de referência), e com segurança e eficácia cientificamente comprovadas. Para ter o uso de biossimilares aprovado pelo órgão regulador, é necessário que a qualidade do medicamento seja rigorosamente atestada por meio de diversos estudos de comparação avaliando aspectos clínico e não clínicos. Outro aspecto importante é em relação à questão econômica.
Desta forma, esses medicamentos biológicos ampliam as opções terapêuticas e viabilizam a promoção à saúde, aumentando o acesso aos tratamentos de diabetes mellitus no Brasil e aportando novas e avançadas tecnologias para as terapias. Estes produtos têm, portanto, apresentado perspectivas muito positivas para os pacientes.
Uma vez que aumenta o acesso ao tratamento, crianças e adolescentes com diabetes mellitus terão mais saúde e qualidade de vida. Isso também ajudará que se tornem adultos saudáveis, sem complicações decorrentes de diabetes não tratada.
Além das vantagens para os pacientes, esses tratamentos beneficiam também o sistema de saúde por torná-lo mais sustentável. A redução de complicações, internações e cirurgias por agravamento do diabetes mellitus contribuirá para economizar gastos supérfluos e direcionar os recursos para outras frentes e para a incorporação de novas tecnologias. Nesse jogo, ganham pacientes e o sistema de saúde!