Rede D’Or (RDOR3) tem lucro líquido de R$ 396,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 4,8% no ano
11/11/2022

A Rede D’Or (RDOR3), do setor de hospitais, registrou um lucro líquido de R$ 396,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 4,8% no ano.

Em parte, a alta se dá acompanhando o avanço da receita líquida, que chegou a R$ 6,06 bilhões entre julho e setembro deste ano, alta de 14,2% na mesma comparação.

“O crescimento da receita líquida nas comparações anuais é resultado da sólida expansão das operações da companhia, com aumento no número de leitos e maior volume de pacientes e procedimentos cirúrgicos”, justifica a Rede D’Or no documento publicado na noite desta quarta-feira (9).

 

Os custos dos serviços prestados, contudo, acompanharam em parte a receita, crescendo 12,3%, chegando a R$ 4,55 bilhões – explicado pelo aumento do volume de pacientes, do número de leitos e da expansão do negócios de oncologia. As aquisições feitas pela Rede D’Or também pesaram sobre o número.

As despesas gerais e administrativas (compostas pelos gastos com pessoal. executivos, serviços de terceiros, etc) ficaram em R$ 253,8 milhões, subindo 10,9% – em parte também por conta da expansão no período. A companhia destaca, porém, que no acumulado do ano houve recuo desse número – com a Rede D’Or alterando algumas de suas bases administrativas após aquisições.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Rede D’Or foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 20% no ano. A companhia conseguiu ainda diluir os maiores custos com a alta do seu faturamento.

 

“Esse aumento é resultado do incremento de receita, conforme mencionado no item Receita Líquida acima e maior eficiência em custos e
despesas. Como resultado, a margem Ebitda atingiu 24,9% no terceiro trimestre, apresentando crescimento de 1,2 ponto percentual quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado”, diz.

Por fim, a Rede D’Or teve um resultado financeiro negativo em R$ 684,3 milhões, alta de 50,9% na base anual – crescimento explicado por conta do aumento do endividamento, em meios às aquisições, e pela alta das taxas de juros.

O grupo fechou setembro com um endividamento líquido de R$ 15,2 bilhões, ante R$ 12,6 bilhões no mesmo mês de 2021.

 

Fonte: InfoMoney




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