As HealthTechs, startups direcionadas para o mercado de saúde, já representam 19% da terceira turma do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil, que conta com 21 startups convidadas, ocupando agora o segundo lugar na lista de empresas com esse perfil. Na turma anterior do programa, as HealthTechs representavam 5,7% dessas empresas (crescimento de 233%) e ocupavam o quarto lugar na lista dessas startups. A liderança se manteve estável com as FinTechs (28,5%), seguidas agora por HealthTechs (19%), HRTechs (9,5%), EdTechs (9,5%), AgTechs (9,5%) e FoodTechs (9,5%). Essas são algumas das conclusões do levantamento “Emerging Giants”, produzido por KPMG e Distrito. As 4 novas HealthTechs Emerging Giants no Brasil são as seguintes: Beep Saúde, Conexa Saúde, Labi Exames e Sami.
“As Emerging Giants têm forte potencial de crescimento e há muitos casos de expansão internacional, fusões e aquisições. Dos US$ 9,5 bilhões investidos em startups por fundos de Venture Capital em 2021, cerca de US$ 1 bilhão foram direcionados para as Emerging Giants. Nas HealthTechs, os investimentos atingiram US$ 205 milhões. O forte crescimento na participação dessas empresas demonstra que os aspectos de saúde e tecnologia estão cada vez mais prósperos e conectados. A recente regulamentação da telemedicina e discussões sobre Open Health demonstram como o segmento de saúde está ávido por inovação e sugere que esta tendência continue nos próximos anos”, afirma Diogo Garcia, sócio-diretor líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil.
Emerging Giants são startups em crescimento acelerado que se destacam no setor, mercado e geografia onde atuam. Elas também apresentam características mapeadas pela KPMG consideradas importantes, com jornadas de expansão relevantes e participação em rodadas de funding e exits de sucesso. Além disso, essas empresas operam com muita tecnologia e seus fundadores lideram negócios disruptivos com oferta de produtos aderentes ao mercado, elevado potencial de tração e atração de investimentos.
Entre as 15 mil startups do banco de dados da plataforma de inovação aberta Distrito, 1.034 se adequaram aos critérios do primeiro filtro, o qual considerou dados de investimentos, maturidade, idade e porte. Destas, 122 foram avaliadas por outros indicadores, incluindo critérios qualitativos classificatórios de diversidade no time de founders e potencial de crescimento, sobretudo no pós-pandemia.
“O crescimento expressivo das HealthTechs está relacionado ao fato de trazerem soluções relevantes para a sociedade durante a pandemia e terem conseguido amadurecer questões de governança, operações e tecnologia. As HealthTechs têm encontrado caminhos para conectar o consumidor com instituições de saúde de forma ágil, atentas à experiência do cliente, e de maneira assertiva, aliando serviços de saúde à experiência digital”, afirma Rita Ragazzi, sócia-diretora líder do segmento de Saúde e Ciências da Vida da KPMG no Brasil.
A maioria (75%) das Emerging Giants atuam no modelo de negócios B2B. Juntas elas empregam mais de 15 mil pessoas e 27,9% têm entre 51 e 100 funcionários. Mais da metade dessas startups têm fundadores com experiências anteriores na criação de negócios, o que revela a elevada relevância que experiência e networking proporcionam. Mais informações sobre as iniciativas da KPMG direcionadas para as Emerging Giants e Startups estão disponíveis no link - https://home.kpmg/br/pt/home/servicos/private-enterprise/startups.htm