70 planos de saúde têm comercialização suspensa no país; 45 são da Amil
28/09/2022

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou a proibição da comercialização de 70 tipos de planos de saúde oriundos de 13 operadoras. A medida, de caráter temporário, foi motivada por reclamações relacionadas à falta de cobertura assistencial.

A punição, divulgada nesta segunda-feira (26) pela agência regulatória, tem como base os resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento do segundo trimestre de 2022. 
 

Entre as operadores atingidas, a Amil encabeça a lista com o maior número de planos suspensos: 45 — o número inclui convênios médicos e odontológicos. Em junho, a empresa já havia sido penalizada com a suspensão de 42 planos por reclamações de consumidores colhidas no primeiro trimestre.

 

As demais operadoras atingidas são:

  • Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho;
  • Unimed Vertente do Caparaó;
  • Ameron – Assistência Médica de Rondônia;
  • Unimed Norte/Nordeste — Federação (em recuperação judicial);
  • Unihosp Saúde;
  • Santo André Planos de Assistência Médica;
  • Saúde – Sistema Assistencial Unificado de Empresas;
  • Biovida Saúde;
  • Associação de Saúde Portuguesa de Beneficência;
  • Associação Metropolitana de Assistência à Saúde;
  • Hospital Bom Samaritano;
  • Saúde Brasil.

A suspensão começa a valer, segundo a ANS, a partir do dia 30 de setembro e só será revertida se as operadoras apresentarem melhora no resultado do monitoramento do próximo trimestre. Segundo a agência, os planos suspensos somam 1,6 milhão de usuários, que permanecerão cobertos pelos serviços das operadoras.

No relatório, a ANS considerou 37.936 reclamações realizadas no período de 1º de abril a 30 de junho. As queixas se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial.

Fonte: InfoMoney




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