Nanotecnologia no combate ao câncer
não é exatamente uma novidade, mas é melhor prestar atenção quando o gigante de tecnologia Google anuncia um projeto que pretende desenvolver partículas magnéticas que detectem células cancerígenas. O desenvolvimento está a cargo da equipe de Ciências da Vida do laboratório de pesquisas Google X, que divulgou o projeto esta semana durante conferência realizada pelo diário americano
The Wall Street Journal.
A ideia é que as nanopartículas busquem no corpo humano algum sinal de câncer (e outras doenças). Ao encontrar o alvo, elas se uniriam às células, proteínas ou moléculas nocivas. As partículas trabalhariam em conjunto com um aparelho ainda em desenvolvimento que faria o monitoramento e fariam o alerta precoce para o câncer e outras doenças, explicou Andrew Conrad, chefe da equipe do laboratório do Google.
O desenvolvimento ainda deve levar mais de cinco anos, ou sete para chegar aos hospitais, e enfrentam uma série de barreiras, que vão desde o desenvolvimento de partículas com materiais que se liguem às células específicas, sem prejudicar o funcionamento das demais funções do corpo, até questões de privacidade. No entanto, Conrad disse que o Google não pretende coletar ou guardar informações médicas, mas sim licenciar a tecnologia para outras empresas.
Mais de 100 funcionários do Google foram recrutados, entre físicos, químicos, engenheiros e médicos, para trabalhar no projeto de nanotecnologia. No entanto, os cursos de desenvolvimento não foram revelados. A intenção da equipe de Ciências da Vida do Google X é tornar a medicina mais proativa, focando em prevenção e detecção precoce, e não reativa.
Entre as iniciativas do Google X na área de saúde estão uma imagem da saúde humana através do exame genético de milhares de pessoas, além de uma
lente de contato inteligente que mede o nível de glicose através da lágrima.
* com informações do The Wall Street Journal