Ato público é represália contra aqueles planos que não negociaram possíveis reajustes entre outras demandas
Médicos anunciam protesto contra operadoras de planos de saúde no dia 14 de novembro. A iniciativa, segundo eles, é motivada pelas empresas que não aceitaram negociar ou não enviaram propostas para valorização de consultas médicas, reajuste dos procedimentos, sistema de hierarquização dos procedimentos médicos e contratualização de acordo com as exigências da ANS. A paralisação dos atendimentos será destinada a 12 operadoras e planos juntamente com ato público.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, um dos principais objetivos do ato é alertar a população sobre a alta interferência das operadoras na decisão dos médicos, o que prejudica o atendimento limitando a autonomia profissional.
São três empresas que não participaram de reunião de negociação: Green Line, Economus e Cruz Azul Saúde. Outras nove que participaram de reuniões, mas não enviaram propostas de reajuste são: Ameplan, Assimédica, CET, Classes Laboriosas, Correios, Intermédica, Notredame, Life Empresarial e Transmontano. Apenas para essas empresas que os atendimentos eletivos serão suspensos no dia 14 de novembro.
O local e horário ainda serão definidos pela Comissão Estadual de Negociação com os Planos de Saúde, que é composta pelo Simesp, Associação Paulista de Medicina (APM), Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e demais sindicatos.