Durante o encontro “Inovação com a Dasa”, promovido nesta quinta (25) em São Paulo, a Dasa, principal rede de saúde integrada do país, divulgou alguns de seus cases de inovação, posicionando-se como protagonista em um momento de transformação digital - e cultural - do sistema. Discutindo como a inovação se manifesta em diversas frentes de atuação da Dasa, como hospitais oncológicos, soluções diagnósticas e sequenciamento genômico, executivos da empresa serviram como porta-vozes de um movimento coletivo, focado em tornar a jornada do paciente mais eficiente para todos os agentes envolvidos. “Acreditamos muito na importância da integração entre todos. É justamente essa integração que gera o conforto e a eficiência que buscamos para nossos serviços”, comentou Romeu Domingos, presidente do conselho da Dasa, durante a abertura do encontro.
A eficiência surge como objetivo em diversas das iniciativas em andamento, lidando com desafios como manter a qualidade sem abrir mão de uma operação otimizada. “Acreditamos muito na geração de valor que vem com uma atuação que faça o necessário, para quem é necessário, do modo mais eficiente. Estamos sempre buscando o equilíbrio entre o que é melhor para o paciente e o que é melhor para o negócio. Para isso, trabalhamos para atingir ao mesmo tempo a eficiência operacional e a eficiência clínica, com suporte constante da tecnologia”, defendeu Emerson Gasparetto, Diretor Geral de Negócios Hospitalares e Oncologia na Dasa. O diretor apresentou alguns dos resultados da aplicação do NOC (Núcleo de Operação e Controle) utilizado pela empresa, como a redução de 30% no tempo de giro dos leitos e o consequente aumento da capacidade. A solução foi desenvolvida em conjunto com profissionais com experiência no setor aéreo, agregando a expertise da aviação à operação hospitalar.
Para Gustavo Fernandes, Diretor de Oncologia da empresa, o posicionamento da Dasa exige uma transformação do mercado. “Estamos trabalhando para deixar de oferecer serviços e passar a oferecer soluções de saúde. Nossa intenção é organizar o cuidado, o que é uma decisão ousada, já que precisamos construir um sistema”, afirmou, citando a autora Elisabeth Rosenthal, que defende que hoje não existe nos EUA um sistema de saúde, apenas um conjunto de prestadores de serviço. O trabalho já começa a render frutos, como a redução do período entre a consulta e o início do tratamento oncológico na rede, que passou de 61 para 15 dias - resultado obtido a partir de uma reestruturação que encurta a jornada do paciente por meio de contato com o paciente e entre as equipes responsáveis por diagnóstico e assistência, tanto nos casos de indícios de câncer quanto na identificação de ineficiências, como o esquecimento de exames e a ausência de retorno nas consultas.
Através da Dasa Genômica, braço de estudos genéticos da empresa, projetos e pesquisas com foco em medicina personalizada e medicina de precisão vêm sendo colocados em prática. “Nossa intenção é trabalhar cada vez mais com saúde, não com doença - e a ciência genômica pode fazer muita diferença nesse sentido”, comentou José Eduardo Levi, Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos da Dasa Genômica. O cientista também é responsável pela condução do GENOV, projeto científico de vigilância genômica das variantes da Covid-19 que irá sequenciar 30 mil genomas do coronavírus e que, nos próximos passos, deve ganhar projetos derivados para o monitoramento de doenças causadas por outros agentes. “Entendemos que, pelo papel que desempenhamos na testagem de Covid-19, era nosso dever cívico e científico iniciar essa vigilância”, defendeu Levi.
Além de genômica, projetos voltados para biodesign, manufatura aditiva, realidade aumentada, metaverso e inteligência artificial também vêm sendo explorados pela Dasa. Através de iniciativas como o Biodesign Lab. representado no evento por Heron Wener, médico ginecologista e coordenador do laboratório, e o DasAInova, representado por Felipe Kitamura, superintendente de inovação médica, trabalham no desenvolvimento do uso prático dessas soluções, como o uso do metaverso para a discussão multidisciplinar de casos complexos e o desenvolvimento de algoritmos para otimizar toda a jornada diagnóstica. “Inteligência Artificial na Medicina Diagnóstica não se resume ao momento do diagnóstico em si: identificamos valor na aplicação da IA em muitas outras etapas, resultando por exemplo em exames de imagem mais rápidos e eficientes”, comentou Kitamura. Victor Gadelha, médico e Head de Inovação em Saúde, completou: “Nossa visão de futuro é agregar valor à, unindo design, informação e eficiência”.
Fica claro que, ao mesmo tempo em que desenvolve e amplia sua atuação, a Dasa também promove um momento de transformação de mercado. “Temos muito claro qual é a nossa missão: independente de qual frente da Dasa está agindo, em qual região do país, e em qual momento da jornada, o paciente está no centro da nossa estratégia”, esclareceu Andrea Dolabela, Diretora Geral de Produtos, Marketing, Experiência e Analytics. Andrea também é responsável pelo experiência do paciente no aplicativo Nav, que acompanha toda a jornada do paciente e gera informação ao longo dela. "A experiência está justamente na informação e na personalização - é isso que agrega valor e conecta médicos e pacientes em uma jornada de fato", comentou.
“Nossa proposta de valor é encontrar o caminho do meio entre uma saúde cara e inacessível e uma saúde barata e ineficiente. Não vamos abrir mão da efetividade, nem da segurança, e o nosso foco é sempre o paciente, oferecendo o cuidado que ele precisa, quando ele precisa. Nem mais nem menos: eficiência é isso”, concluiu Leonardo Vedolin, Diretor Geral Médico e de Cuidados Integrados.