A Unimed Nacional inaugurou hoje (25/8), em São Paulo, mais um importante projeto: o Centro de Terapias Avançadas – Unidade Tatuapé, espaço especializado no tratamento multidisciplinar de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral, síndrome de Down, disfunções relacionadas ao neurodesenvolvimento e à deficiência intelectual, dentre outras.
A nova clínica, na Zona Leste da capital paulista, oferecerá atendimento psicológico, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e educadores físicos, com funcionamento até às 22h.
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O Transtorno do Espectro Autista não é uma doença. Como o próprio nome indica, trata-se de um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que gera alterações na comunicação, dificuldade (ou ausência) de interação social e mudanças no comportamento. Quanto mais cedo o diagnóstico e o início do tratamento, maiores são as chances de o paciente ganhar qualidade de vida e alcançar autonomia.
O TEA atinge de 1% a 2% da população mundial – no Brasil, são aproximadamente dois milhões de pessoas. Entre a população infantil, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, a cada 44 crianças uma sofre do transtorno.
Esta iniciativa tem como objetivo proporcionar as melhores técnicas e metodologias do mundo aos pacientes. “É com muita satisfação que inauguramos essa clínica, que passa a oferecer tratamentos cientificamente comprovados para que os pacientes possam evoluir cada vez mais. Vemos como uma oportunidade de acolher e prestar um serviço em que garantimos a qualidade assistencial”, afirma o médico Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.
A médica Sarita Garcia Rocha, diretora Administrativa, Técnica e Operacional da Unimed Nacional e uma das idealizadoras do projeto, destaca a importância da gestão assistencial da clínica. “Somos uma cooperativa de saúde e temos de equalizar muitos pontos, mas sem nunca perder de vista a qualidade dos atendimentos. A nossa essência é oferecer saúde no sentido mais amplo da palavra. A partir dessa operação, também poderemos mitigar riscos assistenciais que são fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar desses pacientes”, diz Sarita.
A diretora acrescenta que chamar a responsabilidade desses tratamentos especializados para “dentro de casa” contribui para garantir a qualidade do tratamento dos beneficiários. “Esse é só o primeiro de outros projetos que visamos atender tanto pacientes com disfunções do neurodesenvolvimento, como de outras especialidades que necessitam de um cuidado contínuo”, adianta a executiva.