Laboratórios aprimoram exames e atendimento
Por Laura Knapp | Para o Valor, de São Paulo
27/10/2014

O trabalho dos laboratórios de diagnóstico têm crescido muito, mesmo com a economia andando a passos menos largos. Eles investem em tecnologia e muitos têm aberto novas unidades, algumas com objetivo específico, como atendimento à mulher.

O Salomão Zoppi Diagnósticos faturou 24% a mais no primeiro semestre de 2014, atingindo R$ 95,2 milhões, em comparação a igual período do ano anterior. O volume de exames subiu 19%, indo para mais de 3,6 milhões. "Estamos aumentando o número de unidades porque estamos ganhando market share", afirma Mário Sérgio Pereira, vice-presidente executivo sênior. Com cinco unidades em São Paulo, o grupo abriu mais duas este ano e tem três planejadas para 2015. Com a expansão, pretende faturar R$ 270 milhões.

A expansão da rede terá, até 2017, R$ 40 milhões, que agora se somam aos R$ 20 milhões para a ampliação da fábrica e para a aquisição de aparelhos por imagem. Está investindo também em exames de oncologia e mapeamento genético. Como outros, também põe força no público feminino - que responde por 77% de seus clientes -, para quem lançou um pacote com 20 exames para acompanhamento de gestantes.

O Fleury Medicina e Saúde, que em 2012 realizou cerca de 53 milhões de exames, no ano passado somou mais 3 milhões a esse total. E continua crescendo este ano, apesar de não poder divulgar dados por se tratar uma empresa aberta, "Temos crescido bastante", afirma Jeane Tsutsui, diretora executiva médica, técnica e de atendimento. Isso apesar de ter descontinuado o serviço para uma grande operadora no Rio de Janeiro.

Com sete marcas, tinha 159 unidades de atendimento em 2013. "A área de saúde tem tido uma evolução muito forte", diz Jeane.

No Hospital Sírio-Libanês a quantidade de testes de diagnóstico também cresce progressivamente. Antes, a instituição contava com 372 leitos, hoje tem 415 e quando o processo de expansão terminar, serão 727. De 2009 a 2013 foram investidos R$ 295 milhões na modernização da sede, incluindo o centro de diagnósticos por imagem. A construção e abertura de unidades contaram com R$ 57,4 milhões. E a expansão e construção de novas torres na sede terá R$ 827 milhões entre 2009 e 2017.

O Sírio-Libanês também mantêm um espaço exclusivo para atendimento às mulheres na unidade da avenida Brasil, em São Paulo. Para o superintendente de estratégia corporativa Paulo Chapchap, as mulheres precisam de mais privacidade, pois os exames são mais delicados

A Dasa, que detém as marcas Delboni, Lavoisier e Alta Excelência Diagnóstica, trabalha com três públicos diferentes. A Alta Excelência, marca lançada em 2012, aposta no conceito de hotelaria. Segundo Octavio Fernandes, vice-presidente de operações, uma novidade é o CoaguCheck, um equipamento portátil que mede em tempo real a eficácia de medicamentos orais para anticoagulação do sangue. A verificação é feita em 6 minutos, e o laudo fica disponível em meia hora.

O Delboni passou por mudanças. Com investimento de R$ 50 milhões, renovou seu parque tecnológico de radiologia. R$ 6 milhões foram para equipamentos de análises clínicas. Do Lavoisier, a Dasa quer ampliar a rede para cem unidades até 2015.


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