A MKM Biotech, empresa de investimentos em venture life sciences e biotecnologia, dedicada a fazer com que medicamentos e produtos inovadores possam sair do papel, investiu R$ 800 mil nas startups Remederi e Aljava Biotech que atuam no setor da saúde.
No total, serão R$ 4 milhões investidos em cerca de 10 negócios até agosto de 2023.
A primeira joint venture foi feita com a Remederi, empresa que tem a missão de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal.
O segundo acordo foi firmado com a Aljava Biotech, startup liderada pela pesquisadora Vilma Regina Martins, que pretende mitigar a baixa eficiência dos tratamentos com quimioterapia, personalizando o medicamento para cada pessoa. Estima-se que em 60% das vezes, a primeira sessão de quimioterapia não funcione como planejado, obrigando o paciente a iniciar uma nova sessão.
Além do valor investido, que torna a MKM Biotech parceira, com 10% da startup, a empresa também realiza o serviço de venture building, fornecendo recursos, rede de contatos e a expertise de um time especialista em biotecnologia e na indústria farmacêutica.
A empresa ainda conta com uma estrutura de backoffice, com áreas como: jurídico, contábil e marketing.
A ideia é que o pesquisador ou empreendedor possa manter o foco em avançar seus testes e produtos, enquanto a MKM Biotech se ocupa dos demais aspectos do negócio.
Na Remederi, os aportes realizados terão como finalidade:
Para a Aljava Biotech, as prioridades serão:
Além de startups, pesquisas de novos medicamentos, exames, vacinas, equipamentos, entre outras iniciativas, preferencialmente no estágio pré-clínico dos ensaios, podem ser selecionados.
"A ideia é que o pesquisador ou empreendedor possa manter o foco em avançar seus testes e produtos, enquanto estruturamos os demais aspectos do negócio", diz o CEO da MKM Biotech, Carlos Zago.
“Nosso papel é identificar, investir, organizar a estratégia e viabilizar que o estudo chegue nos estágios avançados. Para chegar até o estágio de testes pré-clínicos, estima-se um caixa de R$ 2 milhões, por pesquisa. Para alcançar esse objetivo, a startup precisa se apresentar bem ao mercado e nós temos essa expertise”, ressalta Zago.