Hcor investe em inteligência digital para monitorar sinais vitais e prevenir intercorrências no paciente internado
11/08/2022

Monitorar os sinais vitais do paciente internado faz parte da rotina da equipe assistencial. Em média, a cada seis horas, são aferidos o batimento cardíaco, a pressão arterial, a temperatura corporal e a oxigenação do sangue. Ao investir em inteligência digital, o Hcor mostrou que é possível reduzir de sete minutos para a metade o tempo de mensuração dos sinais vitais, além de aumentar a segurança das informações e melhorar a qualidade do atendimento.

“Mais de R? 900 mil foram destinados para a aquisição de 33 equipamentos Connex Spot Monitor WelchAllyn (CSM/Hillrom) e para o desenvolvimento da interoperabilidade da plataforma de software ConnectaTM com o prontuário eletrônico do paciente e o acionamento automático do time de resposta rápida (TRR), em caso de deterioração do estado clínico. O hospital é o primeiro da América Latina a ter esse nível de conectividade entre os sistemas”, revela Alex Vieira, superintendente de Inteligência Digital.

 

Além de auxiliar na assistência à beira-leito, a tecnologia contribui com o gerenciamento do cuidado individualizado. Por meio de um painel digital no posto de enfermagem, os profissionais podem visualizar a condição do paciente internado e receber um alerta sobre a necessidade de intervenção. Também existe a possibilidade de conectar a plataforma a aparelhos mobile, para que os médicos possam acompanhar o estado clínico do paciente e serem notificados sobre alterações importantes nos sinais vitais.

 

Para José Cesar Ribeiro, gerente assistencial do hospital, a interoperabilidade à beira-leito dos sinais vitais nas unidades de internação possibilitará um cuidado de excelência, focado em proteção, qualidade e segurança. “Estamos construindo um hospital cada vez mais conectado com as necessidades dos nossos pacientes. Obter o melhor desfecho clínico é o que nos impulsiona. A integração das diferentes ferramentas visa melhorar a produtividade dos colaboradores, o resultado clínico, econômico e a eficiência no fluxo de trabalho com redução dos riscos associados às transcrições de dados”, destaca. 

Segundo Antônio Nasser, presidente da Baxter no Brasil e diretor-geral para a América Latina, a plataforma chegou ao mercado para suprir uma necessidade de transformação digital dos hospitais, impulsionada pela pandemia, que exigiu urgência de atender um número crescente de pacientes com uma limitação de equipe. “Para ajudar a trazer eficiência aos fluxos de trabalho, desenvolvemos sistemas mais orientados à ação, priorizando a assistência e diminuindo o número de tarefas administrativas”, explica.

Estudo inédito de efetividade

Em agosto, o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hcor, irá apresentar o resultado do estudo randomizado em cluster nas enfermarias, realizado em parceria com a Baxter. O objetivo da investigação é estimar a efetividade clínica da solução tecnológica que realiza uma análise dos sinais vitais e aciona automaticamente o time de resposta rápida quando os critérios pré-definidos são atendidos, comparando-a com o método manual tradicional.





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