Varíola dos macacos: Grupo Sabin desenvolve exame para diagnóstico da doença
20/07/2022
Desenvolvido pelo Grupo Sabin, o exame qPCR permite o diagnóstico da varíola dos macacos com uma amostra coletada por meio de um swab nas lesões provocadas pela doença. Produzido por pesquisadores do Núcleo Técnico Operacional (NTO), em Brasília, o teste já está disponível no portfólio de serviços da empresa e tem resultado definido em até três dias. 

A biomédica e gerente do NTO do Sabin, Graciella Martins, explica que dentro do laboratório foi desenhado um plano direcionado para detecção do vírus com os resultados iniciais que comprovaram a eficácia da metodologia - ainda na etapa de validação - e confirmaram que o DNA identificado na amostra é de fato do Monkeypox virus.

Ainda segundo a especialista, “a implementação rápida do exame pode contribuir com as estratégias das autoridades sanitárias para controle da transmissão viral”. Além disso, a biomédica observa que "a oferta de exames também na rede privada pode aliviar a demanda e encurtar o tempo de diagnóstico”.

Atualmente, são considerados casos suspeitos pessoas que apresentem erupções cutâneas agudas em qualquer parte do corpo (incluindo região genital) sugestivas de monkeypox, associadas a febre, dor de cabeça e linfoadenomegalia, que é o inchaço dos gânglios linfáticos, e com histórico de viagem para países endêmicos ou contato próximo com indivíduo infectado. 

Clinicamente menos grave que a varíola humana, a varíola dos macacos foi identificada em 1958 e é transmitida pelo vírus monkeypox. A doença zoonótica viral é confirmada por meio de exames e a partir confirmação diagnóstica, o indivíduo deve permanecer em isolamento de contato conforme recomendação médica.




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