Segundo Pedro Bueno, presidente da Dasa, a companhia atingiu seu pico de alavancagem, mas o crescimento de Ebitda neste ano vai gerar caixa. “Há ainda outras alternativas como leaseback [venda do imóvel com posterior locação] de R$ 500 milhões de imóveis de adquiridas, parcelamentos”, disse.
Atualmente, a divida bruta da companhia é de R$ 9,3 bilhões, e o caixa é de cerca de R$ 3 bilhões. A alavancagem no primeiro trimestre ficou em 3,1 vezes o Ebitda ajustado.
A empresa está trabalhando em várias frentes para redução de custos e ganhos como digitalização na área de medicina diagnóstica, renegociação com fornecedores, oferta de atendimento de oncologia no Hospital Leforte, novos credenciamentos, integração de serviços da clínica de oncologia Amo com o Hospital da Bahia, ambas localizadas em Salvador e região, ampliação da coleta domiciliar e atendimento com coordenação integrada, entre outros.
Em relação ao aumento no piso dos enfermeiros, que aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro, a expectativa é que haja um impacto de 0,5% a 1% sobre o Ebitda neste ano e de cerca de 2% em 2023.