Sabin investe R$ 100 milhões em expansão
03/05/2022
Mesmo com as dificuldades do cenário macroeconômico, o Sabin, uma das cinco maiores redes de medicina diagnóstica, vai investir R$ 100 milhões em 2022 - patamar próximo ao de anos anteriores. Os recursos são destinados a aquisições, abertura de dez unidades, inovação e integração de ativos adquiridos nos últimos meses. 
 

“Nossa meta é encerrar o ano com um crescimento de 15% em nossa receita bruta, que somou R$ 1,5 bilhão em 2021”, disse Lídia Abdalla, presidente do Grupo Sabin. No ano passado, o faturamento do Sabin teve alta de cerca de cerca de 25% impactado positivamente pelos exames de covid e aquisições. 

Com 323 unidades em 12 Estados e no Distrito Federal, praça de origem do grupo, o Sabin vem adotando como estratégia adquirir ou abrir unidades em cidades menores daqueles Estados onde já tem presença na respectiva capital. Há cerca de 15 dias, o grupo adquiriu o laboratório CML, de Vinhedo, no interior de São Paulo. Em novembro, comprou o controle do Hemos, de Blumenau (SC), e em setembro, o laboratório Daycon, na cidade de Tangará da Serra, no Mato Grosso. Em todos esses casos, o Sabin já havia fincado presença nas capitais desses Estados. 

“Estamos criando hubs, instalamos nas regiões um NTO, núcleo técnico operacional [central de processamento de exames]. Com isso, 90% dos exames ficam prontos em cerca de 24 horas, não precisam vir para nossa sede, em Brasília”, disse Lídia. “Em cidades do interior, em que é comum ter carência de médicos e infraestrutura de saúde, é importante ter exames processados rapidamente”, complementou. 

Fundado há 38 anos, o Sabin começou oferecer exames de imagem só em 2015 e, segundo Lídia, há um potencial para crescer nesse mercado de exames de imagem. 

Outro segmento que o Sabin entrou recentemente é o de gestão de saúde, feita por uma startup de forma digital, para o público que não tem plano de saúde. “Não pretendemos ter clínicas e hospitais, e sim ter parcerias com eles para oferecer diversos serviços de saúde como exames, vacinas, consultas e até podemos oferecer procedimentos de baixa complexidade”, disse. O Sabin e o Fleury têm uma parceria num fundo de R$ 200 milhões para investimentos em “healthtechs”, mas esse projeto não faz parte dessa empreitada. 

Seus concorrentes como Fleury e Dasa vêm apostando em serviços de saúde integrado, ou seja, modalidade de atendimento que acompanha o paciente desde a consulta, passando por exames, cirurgias e pós-atendimento médico. 

 
 

Fonte: Valor




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