Telemedicina e 5G devem se tornar grandes aliados no tratamento de doenças crônicas
02/05/2022

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde do Reino Unido mostrou que o telemonitoramento em doenças crônicas, principalmente de idosos, ajuda a reduzir em 20% o número de admissões hospitalares e, caso seja admitido, o tempo de internação diminui em 14% e a taxa de mortalidade, em 40%.

Segundo o chefe da Disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, Prof. Dr. Chao Lung Wen, as doenças crônicas precisam de tratamento e acompanhamento contínuos e de um estímulo à adesão do tratamento, e a telemedicina pode ser uma grande aliada para que o acompanhamento seja feito de forma mais próxima, além de oferecer a facilidade do atendimento remoto.

Uma área de atuação da Telemedicina é a prevenção de doenças. “Vale destacar também a importância das atividades físicas com o objetivo de evitar a perda da independência motora e cognitiva. E a supervisão continuada via telemedicina é bastante efetiva neste caso. Considerando o envelhecimento da população brasileira, a telemedicina deverá ser um dos recursos mais eficientes para promover saúde e cuidado contínuo em relação às doenças crônicas”, complementa o médico.

A implantação e a expansão da tecnologia 5G no Brasil contribuirão para aprimorar a conectividade e os serviços médicos referentes à telemedicina. Uma das empresas que já vem trabalhando de forma efetiva para a implementação do 5G nos serviços oferecidos é a Doctoralia, que está investindo em novos programas e protocolos digitais levando em conta os benefícios dessa tecnologia. “O avanço do 5G ajudará a ampliar o acesso à saúde já que regiões remotas, onde há falta de médicos, poderão contar com teleatendimento para as populações locais. Além de teleconsultas, estamos desenvolvendo novos serviços digitais para garantir o acompanhamento a distância dos pacientes, de forma personalizada, para aumentar o cuidado e a qualidade de vida”, comenta Cadu Lopes, CEO da Doctoralia.

“A telemedicina não obrigatoriamente precisa estar dentro da casa das pessoas, em diversas situações, nós podemos ter de utilizar estações padronizadas de telemulti cuidados para realizar avaliações mais específicas. Elas podem estar em diversos locais, como UBS, fábricas, nos condomínios residenciais, nas escolas e nos prédios comerciais”, acrescenta Prof. Dr. Chao.

Essas tendências vêm ao encontro dos dois anos de aprovação do uso da telemedicina no Brasil, implementada em caráter provisório em razão do avanço da pandemia de Covid-19 e para atender os pacientes a distância sem que eles precisassem se locomover até hospitais e correr o risco de serem contaminados pelo vírus. A medida deve ser regulamentada de forma definitiva em breve pelo governo federal.

Na pandemia, o uso da tecnologia para cuidados em saúde ganhou mais protagonismo. Prova disso é que, somente na plataforma Doctoralia, foram realizadas mais de dois milhões de teleconsultas e cerca de 20 mil profissionais de saúde utilizaram essa modalidade de atendimento nos últimos dois anos.

“O cenário pandêmico acabou acelerando um processo que, de certa forma, já vinha ganhando espaço há alguns anos. Essa possibilidade de prestação de serviços de saúde de forma virtual nos ajuda a levar o atendimento para áreas mais remotas do nosso país, democratizando o acesso à saúde e impactando positivamente mais pessoas”, finaliza Cadu.

Para ter acesso aos números completos e depoimentos sobre a adesão à telemedicina no Brasil, clique aqui.





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