Novo reajuste de planos pode ser explicado por ineficiência operacional
18/04/2022

reajuste deste ano para planos de saúde individuais deve ficar entre 15% e 18,2%, superando o recorde de 13,57% de 2016. Se confirmado, será o maior reajuste já determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde que passou a regular o setor em 2000.

A alta é esperada por especialistas do banco BTG Pactual, o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) e a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e deve impactar nos custos para pelo menos 8,9 milhões de usuários de planos individuais.

No entanto, o aumento não é uma regra entre planos de saúde. Para o médico Vitor Asseituno, presidente da Sami, operadora de saúde de São Paulo, o alto valor de reajuste pode ser explicado por fatores operacionais dos planos: “Aumentos de até 20% nos planos acabam ocorrendo por uma falta de controle nos protocolos médicos, custo médico, jornada de cuidado dos pacientes, repetição de exames, pela ausência de gestão do sistema de saúde como um todo, e isso acaba impactando diretamente na vida das pessoas e no acesso delas aos planos de saúde”, explica.





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