Pautar o debate de temas cruciais para a definição de políticas públicas consistentes e compatíveis com o papel social da saúde suplementar, incluindo o acesso à saúde de qualidade a todos os brasileiros, é um dos objetivos do Sistema Unimed, que realiza hoje, 5 de abril, em Brasília (DF), um evento que reunirá entidades e o poder público para discutir a evolução da saúde no Brasil.
O debate marca a inauguração do Espaço Unimed em Brasília, ambiente que servirá como porta de relacionamento institucional e governamental, dedicado ao diálogo com os poderes constituídos, as entidades setoriais e toda a sociedade, em prol do desenvolvimento sustentável do sistema de saúde no país.
“Trabalhar por melhores políticas de saúde é parte do compromisso da Unimed como líder do mercado. Por isso estamos nos colocando à disposição das forças democráticas para buscar pontos de convergência entre os diversos elos da cadeia de saúde, propondo um grande debate em torno de uma agenda para avançarmos nos pontos críticos do setor”, afirma o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.
Entre os temas propostos estão o aprimoramento da regulamentação dos planos, ações compartilhadas com o sistema público, investimentos em inovação e transformação digital, além do estudo de novos modelos organizacionais e aporte de recursos para o SUS.
A gestão da saúde é tema sensível e, por isso, o Sistema Unimed – que atende 18,5 milhões de beneficiários –, defende o aperfeiçoamento do marco regulatório, de modo a ampliar o acesso da população aos serviços, além de trazer mais clareza e segurança jurídica, tanto para beneficiários e contratantes, quanto para operadoras. De acordo com a instituição, que defende uma discussão mais aprofundada sobre o tema por parte do poder público, sem previsibilidade de regras e coberturas não há como calcular adequadamente o risco e, com isso, a tendência é a elevação de preços, acaba sendo a principal barreira de acesso aos planos de saúde.
Às vésperas de completar 55 anos, a Unimed é formada por 341 cooperativas médicas que estão presentes em nove de cada dez cidades brasileiras, com uma rede de 118 mil médicos cooperados e, aproximadamente, 2,5 mil hospitais credenciados. Além disso, conta com a maior rede hospitalar privada, com 153 unidades próprias, e aporta mais de R$ 65 bilhões por ano na rede de consultórios e serviços de saúde.
Por se tratar de um sistema cooperativo, o modelo ofertado tem como alicerces a gestão do próprio médico e o cuidado e proximidade com as comunidades em que atua. Isso viabiliza o atendimento dos menores aos maiores centros do país, fazendo com que o desenvolvimento de novos produtos ou serviços seja muito mais assertivo e direcionado para os clientes.
“Garantir um sistema de saúde mais efetivo e sustentável é a pauta central da nossa agenda. Nesse contexto, pretendemos estabelecer uma interlocução ampla com todas as forças políticas e com a sociedade. É dessa forma que consolidamos o modelo do cooperativismo médico como referência, preparados para colaborar com o poder público em iniciativas conjuntas que melhorem o acesso à saúde e promovam o bem-estar das pessoas”, afirma Abujamra Junior.