Casos que mostram o despreparo em lidar com informações dos pacientes
Artigo aponta que CEOs de Saúde não se preocupam com a segurança da informação como deveriam, fala sobre os períodos dos dispositivos pessoais e como o Brasil tem registrado muitos casos de crimes digitais
12/09/2014


No Brasil, pelo menos 32 dos empresários manifestaram ter sofrido algum tipo de crime digital no ano de 2011, uma média muito superior à do resto mundo (23%). Esse percentual é uma exposição muito grande, uma preocupação para a qual as empresas de saúde ainda não estão atentas e, com isso, acabam por expor seus clientes.

Era uma quarta-feira comum quando o norte-americano Stanley Hill foi despejar alguns itens pessoais no incinerador de resíduos público do Condado de York, nos Estados Unidos, e notou uma pilha de documentos espalhados pelo chão. A quantidade de papéis despertou a curiosidade do rapaz que, ao verificar do que se tratava, se surpreendeu ao encontrar inúmeros registros médicos de um consultório local. Surpreso e sem entender o motivo do despejo de informações de tamanha importância de um jeito tão descuidado, o homem que já tinha trabalhado com softwares em uma universidade da região pensou que seria necessário se mobilizar para garantir a segurança desses dados. Imediatamente, comunicou a um jornal local o ocorrido, levando a polícia a apurar o vazamento dos arquivos encontrados.

O caso sucedido no mês de junho de 2014 remete a outro acontrecimento de abril deste ano também nos Estados Unidos, quando oito computadores contendo informações médicas de cerca de 340 mil pessoas foram roubados de um escritório que prestava serviços contábeis a hospitais da cidade de Los Angeles. Ambas as situações demonstram o despreparo que as instituições de saúde têm ao cuidar das informações de seus pacientes. Estudos recentes indicam que, infelizmente, ainda há um certo desdém do setor de saúde em relação à segurança da informação, o que representa um risco não só aos negócios, mas também à vida e privacidade de milhares de pessoas. 

Segundo relatório montado pela consultoria PwC em 2013 - “Putting data security on the top table: how healthcare organisations can manage information more safely”, ou ‘Colocando a segurança da informação no topo das prioridades: como as organizações de saúde podem gerenciar informações de forma mais segura’, em tradução livre, - CEOs de todo o mundo ainda não se preocupam com a questão da forma como deveriam.
 




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