4 tendências da ciência de dados que melhoram os indicadores da gestão em Saúde
24/03/2022

Ao pilotar um carro de Fórmula 1 ou qualquer outra máquina superpotente, tão importante quanto olhar no espelho retrovisor é ter uma visão ampla e clara do que virá. A máxima vale também fora das pistas, na gestão de um hospital ou de um centro de medicina especializada.

Volta de reconhecimento

A tecnologia e a ciência de dados, juntas, permitem a análise do contexto interno e externo da instituição de Saúde e, dessa forma, a identificação de possíveis eventos de gestão que comprometem os processos.

“O chamado centro de comando hospitalar permite que a instituição analise sua operação sobre uma perspectiva de alto nível ou desempenho esperados, com o objetivo de eliminar possíveis desperdícios, mas principalmente identificando os pontos de estrangulamento ou não conformidades na operação de  recursos de alta demanda”, explica Eduardo Ceccon, gerente de projetos da MV.

Com isso, o gestor poderá responder rapidamente a qualquer demanda urgente, sem desconsiderar a qualidade, a segurança e a sustentabilidade na atenção aos seus pacientes. Conheça tendências da ciência de dados para melhorar os indicadores na gestão em Saúde:

1. BA e BI, juntos na análise dos dados

O Business Analytics (BA) e Business Intelligence (BI) estão mudando a forma como a tomada de decisão é feita na Saúde. Abandonam-se os achismos e as opiniões e, em seu lugar, entram a coleta, oarmazenamento e a análise dos dados para decisões embasadas. Com o BI, tudo isso é gerado de forma automatizada, permitindo a visualização dos dados atuais e do histórico.

 

2. Central de comando da gestão

A ideia é reunir, em um local, todas as informações relevantes para uma gestão mais ágil da operação hospitalar. Assim, com uma infraestrutura de TI robusta e confiável e o uso de ferramentas da ciência de dados, como analytics, inteligência artificial (IA) e muito mais, a gestão em Saúde e a alta administração terão uma maior consciência situacional dos colaboradores e dos pacientes.

3. Mineração de processos

Mais conhecido pela sigla em inglês (process mining), consiste no uso e na aplicação de IA aos processos da instituição, justamente para facilitar a identificação de gargalos ou partes defeituosas. É especialmente útil em processos longos e complexos para monitorar e evitar as não-conformidades.

4. Automação com inteligência

Outra dupla de tecnologias que deve se unir cada vez mais é a inteligência artificial e  a Robotic Process Automation (RPA). Sua atuação será importante tanto para melhorar a eficiência operacional assistencial e de backoffice no dia a dia de atendimento, quanto a própria experiência do cliente com a instituição, seja marcando exames e consultas, ou fazendo o acompanhamento médico remoto.

Nova temporada

Em 2022, a Saúde Digital continuará explorando todo o seu potencial para ajudar no enfrentamento de problemas de saúde e atuar nos programas de prevenção de maneira ainda mais eficiente. E, com isso,  surge uma forma de coleta de padrões de uso, pensamento e atuação que servirá como a base para as tecnologias que ainda virão.

“Muito em breve, os novos consultórios serão virtuais e formados por avatares, uma evolução da telemedicina tradicional, como a conhecemos hoje. A ideia é que o paciente ganhe ainda mais conforto ao solicitar um atendimento de sua casa, sem precisar se deslocar para alguma unidade de Saúde para triagem ou para a realização da primeira consulta clínica”, descreve Ceccon. O futuro, portanto, será feito de dados e de muita ciência.





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