A Dasa e a AstraZeneca lançaram a Campanha de Diagnóstico de Doença Renal Crônica (DRC). O projeto com apoio da AstraZeneca e execução da Dasa tem como meta testar mais de 1 milhão de pessoas em diversos estados brasileiros. A expectativa é detectar de 30 a 35% de novos casos de pacientes com problemas renais em estágio inicial e, com isso, ajudar a traçar estratégias que impeçam a evolução da doença.
A campanha visa identificar qualquer comprometimento das funções renais em um grau ainda leve em pacientes diabéticos e hipertensos, que são os mais vulneráveis, como explica o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana. “Quando a pressão arterial foge do valor ideal, os vasos sanguíneos sofrem lesões e, com o tempo, podem ficar mais espessos e rígidos. Nos rins, esse efeito resulta em perda da eficiência para filtrar o sangue e eliminar resíduos nocivos adequadamente. No caso do diabetes descontrolado, é o aumento da glicemia que danifica os vasos e acaba acarretando o mesmo efeito”, afirma.
Apenas 5 a 10% dos pacientes que têm doenças renais crônicas sabem do problema antes de chegar em fases muito avançadas. “Doenças renais são silenciosas e, por isso, detectadas tardiamente. Qualquer comprometimento crônico do rim é irreversível, mas, com a detecção precoce, é possível evitar que a complicação evolua para diálise ou transplante. Antigamente, não tínhamos como tratar. Hoje em dia, já há tratamento, mas ele precisa ser feito precocemente”, continua Campana.
A parceria entre Dasa e AstraZeneca busca identificar a porcentagem de pacientes com diabetes e hipertensão que já apresentam problema renal. “A Dasa oferece uma medicina cada vez mais preditiva, preventiva e personalizada e tem como proposta ser a saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa. Uma campanha como essa nos permite traçar as melhores estratégias de cuidado para os nossos pacientes e ainda contribuir com informações para políticas públicas de atenção a um problema que afeta milhões de brasileiros”, afirma Campana.
Para detectar problemas renais, será oferecida de forma gratuita nas unidades de diagnóstico da rede Dasa a dosagem de creatinina e microalbuminúria, coletadas por meio de sangue e de urina, respectivamente. A combinação desses dois indicadores permite avaliar a função renal. “É importante ressaltar que esse primeiro teste é uma triagem. Os pacientes que tiverem alteração nos exames serão orientados a discutir os resultados com seu médico e a refazer os exames após três meses para confirmar o diagnóstico”, explica.
Para a Dasa, o projeto é também uma oportunidade de explorar as vantagens de ser o maior ecossistema de saúde integrada do Brasil. “Vamos realizar esta campanha utilizando nosso banco de dados para recrutamento e nossa capilaridade para realização de exames, além da possibilidade de acionar nossa telemedicina e auxiliar na navegação desses pacientes aos níveis de atenção necessários para um melhor acompanhamento clínico”, afirma o diretor médico da Dasa, ressaltando a importância da detecção precoce. “É fundamental não só para o paciente como para os sistemas público e privado, já que reduz os gastos com a saúde”, completa.
“Nosso papel é ir além do tratamento. Apoiar o diagnóstico precoce dos pacientes é fundamental para evitar a evolução de várias doenças, entre elas a doença renal crônica. Essa parceria com a Dasa beneficiará milhões de brasileiros.” afirma a diretora Médica da AstraZeneca Brasil, Marina Belhaus.
A campanha se estende até fevereiro de 2023.
Quem pode participar?
Para participar, basta ser maior de 18 anos, residente do Brasil e se autodeclarar diabético ou hipertenso sem diagnóstico prévio de doença renal crônica. É preciso preencher o cadastro no site do programa e se apresentar em uma das unidades Dasa participantes da campanha portando documento com foto.
Confira os locais participantes e mais informações em: https://diagnosticodoencarenal.dasa.com.br/