A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão e proibição da fabricação, importação, comércio, distribuição, propaganda e uso de autoteste da Covid-19 falsificados.
O produto é uma imitação do primeiro autoteste aprovado no país, o Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno.
A agência alerta que o produto falsificado não traz nenhuma garantia de funcionamento ou de segurança para o consumidor — que pode ter o resultado para Covid-19 alterado.
Em nota, a Anvisa informa quais características o consumidor deve levar em conta na hora da compra do autoteste para identificar o produto original.
Segundo o órgão regulador, além de ser irregular, a comercialização de produtos falsificados pode contribuir com a ocorrência de crimes contra a saúde pública.
O produto falsificado possui as seguintes características:
Outra segurança para o consumidor, é que a Anvisa disponibiliza um portal com farmácias credenciadas.
A nota da Anvisa também alerta para sites que vendem produtos sem autorização. Segundoa agência, a venda de autotestes para Covid-19 por meio de redes sociais e plataformas virtuais de e-commerce é considerada irregular.
A Anvisa recomenda a utilização do autoteste entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo. Diante do contato com alguém que testou positivo e na ausência de sintomas, deve-se aguardar cinco antes de usar o autoteste.
As recomendações da agência, caso o resultado seja positivo, envolvem uso de máscara e isolamento imediato. Os autotestes são utilizados para triagem, como uma abordagem primária, e existe a possibilidade de resultados errados, chamados de falso positivos.
Neste sentido, a Anvisa recomenda orientação médica. É necessário que o paciente busque atendimento em um serviço de saúde para confirmação do diagnóstico e assim, receber acompanhamento.