O produto aprovado usa amostra de swab nasal não profunda e tem resultado após 15 minutos. A avaliação do pedido de registro na Anvisa levou 16 dias, incluindo quatro dias utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas feitas pelo órgão regulador.
Até o momento, a Anvisa já recebeu 69 pedidos de registros de autotestes no Brasil, sendo dez negados. O principal problema foi a falta de documentos e estudos incompletos.
“Para conceder o registro a Anvisa analisa uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão a usabilidade e o gerenciamento de risco, que servem para adequar o produto para uso por pessoas leigas dando maior segurança no seu uso”, detalhou a Anvisa em uma nota enviada à imprensa.
Em entrevista exclusiva à EXAME, Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, disse que a expectativa das farmácias e drogarias brasileiras para iniciar as vendas dos autotestes é grande. A previsão é de ter nas gôndolas o produto no começo de março.
Mas algumas incógnitas ainda pairam sobre quando efetivamente a comercialização deve começar. A grande questão se refere à capacidade dos laboratórios em fornecer o produto e o preço em que ele vai chegar às farmácias.
Sérgio Mena Barreto estima que a partir de março os autotestes devem estar disponíveis para a população a um preço médio entre R$ 50 e R$ 60, para ficar abaixo do que já é comercializado hoje em dia.