Uma pesquisa realizada pela Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-SP) com 378 cirurgiões plásticos do estado, entre abril e maio deste ano, descobriu que a esmagadora maioria (99%) destes profissionais atua no setor privado, sendo que 42% também atuam na saúde pública.
A grande maioria (91%) destes cirurgiões plásticos possui uma clínica ou consultório próprio – do total, 81% possui um estabelecimento, 16% dois endereços e 3% três clínicas ou consultórios. A maioria é homem (74%) e possui uma idade média de 43 anos.
O tempo médio de formação dos profissionais é de 20 anos (21 para homens e 17 mulheres). Questionados se exercem outras especialidades médicas, a maioria (58%) afirmou que sim - entre as especialidades citadas estão a cirurgia geral (81%), mais recorrente, seguida por medicina do trabalho (5%), cirurgia crânio-maxilo-facial (3%) e legista (2%).
Com relação a naturalidade, 78% dos cirurgiões ouvidos nasceram em São Paulo e cerca de 4% são estrangeiros (vindos de Peru, Equador, Bolívia, Uruguai, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Portugal, Suíça, China, Coreia do Sul e Líbano). Os estados de Minas Gerais e Paraná representam a origem de 3% (cada estado) deles. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul contribuem com 2% cada e, Pernambuco, Pará, Santa Catarina, Bahia e Ceará, 1% cada. Os demais estados acumulam 2%.
Para Fernando de Almeida Prado, cirurgião plástico, presidente da SBCP-SP e idealizador do levantamento, a pesquisa é importante para conhecer em detalhes o perfil dos profissionais que atuam no estado e, assim, compreender melhor as necessidades dos associados.