A tecnologia abriu muitas portas e facilitou muito a vida das pessoas e, na área da saúde, não foi diferente. Diversas ferramentas de apoio diagnóstico foram desenvolvidas e a sua aplicação permitiu aos médicos uma maior precisão no diagnóstico e na orientação terapêutica.
A Inteligência Artificial (IA) está presente no dia a dia das pessoas graças ao pequeno aparelho que cada um carrega consigo, o celular. Muitos dos aplicativos utilizam inteligência artificial para entender seus gostos musicais, a preferência de rota para determinado destino e as comidas que você gosta de consumir, tudo isso para entregar uma experiência personalizada.
Sobre o uso da IA na medicina, a Dra. Cláudia Leite, Radiologista e KOL – Key Opinion Leader – da Pupilla, plataforma de atualização médica, apresenta uma aula sobre os conceitos básicos de inteligência artificial, aprendizado de máquina, suas aplicações e aspectos éticos. Importante reforçar que a tecnologia não substituirá o médico. Na verdade, a IA poderá assumir diversas tarefas possíveis de serem automatizadas e, dessa forma, permitir que o médico consiga dedicar mais tempo e atenção ao cuidado direto do paciente.
Desenvolvimento da Inteligência Artificial
Na aula, a Dra. Cláudia explica que a IA foi descoberta por volta da década de 1950, e teve diversos altos e baixos. Quando, em 2010, atingiu um platô, momento em que diversas áreas já faziam o uso da tecnologia. Aos poucos, a sua integração com a medicina tem se tornado mais frequente.
Por que o uso de IA na medicina ocorreu somente agora e não na década de 1950? Segundo a Dra. Cláudia, existem dois fatores importantes para isso. O primeiro, foi o desenvolvimento de computadores com maior capacidade de processamento e, o segundo é a grande quantidade de dados que hoje estão na forma digital.
Há um tempo, o número de imagens de uma tomografia de tórax, por exemplo, era limitado com cerca de 60 imagens. Hoje, existem tomografias de corpo inteiro que são adquiridas mais de mil imagens por paciente e isso gera uma quantidade de dados muito grande para ser analisada.
As sociedades de radiologia têm se mobilizado em relação ao desenvolvimento da Inteligência Artificial. A maior sociedade de radiologia é a norte-americana Radiological Society of North America (RSNA) que, há quatro anos, realiza desafios para o desenvolvimento de algoritmos para as diversas áreas da radiologia.
Desde 2017, já realizou desafios para caracterização da idade óssea, detecção de pneumonia, detecção de hemorragia intracraniana e detecção de embolia pulmonar
Para conferir a aula da Dra. Cláudia Leite na íntegra, é só acessar a plataforma Pupilla e se cadastrar gratuitamente. Você também encontrará podcasts, artigos, colunas, masterclasses e muito mais, tudo feito de médico para médico.
Além disso, a Pupilla está lançando seus novos cursos com conteúdos exclusivos e também feitos de médico para médico.