A relação entre o que se espera do futuro da Saúde com o mercado de dispositivos médicos é total, pois os cuidados médicos estão cada vez mais automatizados no mundo todo, ou seja, precisando de dispositivos ultra-inteligentes. O último relatório de Khosla, que ficou conhecido por ter sido co-fundador da Sun Microsystems, criadora da linguagem de programação Java e NFS (Network File System), prevê que:
- 80% do que os médicos fazem (diagnósticos) serão substituídos por máquinas
- A medicina será feita sob medida para cada paciente
- As tecnologias consumíveis, apps por exemplo, vão criar incentivos eficientes para manter as pessoas saudáveis
Diante disso, como aproveitar as oportunidades, desenvolver P&D e ser relevante globalmente em uma área em que os produtos variam desde abaixadores de língua até neuro-navegadores? A pesquisa da Empreender e as experiências tanto do Capasso e do engenheiro e gerente de marketing do Biodesign, de Stanford, Ravi Pamnani, apontaram algumas diretrizes para o Brasil.
Apesar das barreiras já bastante mencionadas por quem atua e analisa a indústria de Saúde, inclusive sendo tema principal da última revista
Saúde Business (Top Hospitalar), produzida pela
IT Mídia, como aspectos regulatórios inconsistentes, lentidão na aprovação dos produtos, peso tributário, aumento de custos devido à mudança demográfica, entre outros, a notícia boa é que o Brasil tem sim características importantes que podem impulsionar o desenvolvimento.
Dentre algumas delas, a experiência do País em trabalhar com custos reduzidos, tendo maior expertise sobre isso do que as empresas americanas, na opinião de Capasso, e o potencial dos profissionais locais nas áreas médica e de engenharia, mas ainda com pouco conhecimento no desenvolvimento de material médico.
Outros pontos fortes da pesquisa foram colhidos da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios), em levantamento com CEOs do setor: