No período analisado foram sequenciadas 367 amostras provenientes dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Foram identificados mais oito casos de ômicron na Rede de Alertas. Na semana anterior, a variante havia aparecido pela primeira vez no monitoramento. Até o dia 11, que corresponde à 49ª semana epidemiológica, a variante Delta continua predominante em São Paulo. Ela representa 97% das amostras, seguida pela ômicron e pela gama, a qual aparece em 0,5% das amostras.
De acordo com o Butantan, ômicron, delta e gama são exemplos de variantes de preocupação, tendo em vista que são “consideradas mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2”.
Por região
Na Grande São Paulo, a delta continua predominante, tendo aparecido em 93,1% das 130 amostras. A ômicron representa 5,4%. Em Ribeirão Preto e região, a delta está em 97,9% das amostras e a ômicron em 2,1%. Foram sequenciadas 49 amostras. Em São José do Rio Preto e região, a ômicron foi identificada na única amostra sequenciada.
O boletim mostra ainda que foram identificadas 40 variantes do SARS-CoV-2 circulantes no estado de São Paulo e a incidência da delta é predominante desde a 33ª semana epidemiológica. Na 49ª semana epidemiológica, a incidência do vírus estava em diminuição em 11 dos 17 DRS do estado de São Paulo.