Em franco crescimento e impulsionado pela necessidade durante a pandemia, o mercado farmacêutico é um dos setores que mais cresceu no país. Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que o segmento acumulou ganhos de 14,69% entre agosto de 2020 e o mesmo mês de 2021. O Brasil é, inclusive, o sétimo país no ranking de maior movimentação do segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
Mas seguir este ritmo de ascensão depende do controle de despesas. Para Pedro Góes, diretor de vendas da Paytrack, empresa especializada em soluções para gestão de viagens, despesas e reembolsos corporativos, os dados mostram que o segmento precisa otimizar, cada vez mais, receitas e despesas para manter os resultados positivos. “É preciso lembrar que a característica do setor exige o deslocamento constante de profissionais, o que implica em custos de manutenção do negócio que precisam ser gerenciados. Além disso, a experiência do colaborador também deve ser levada em consideração, já que operações burocráticas se tornam exaustivas e podem diminuir seu rendimento. Concomitantemente, a saúde também é uma área muito preocupada com o compliance e que necessita de transparência no fluxo de gestão de custos para que se possa garantir uma perspectiva positiva a longo prazo”, comenta.
O executivo cita o exemplo de grandes nomes da indústria farmacêutica, que têm buscado nas soluções da empresa o apoio para controlar e acompanhar custos. “Companhias como o grupo Apsen, Geistlich Pharma e Hypera Pharma já fazem parte do nosso portfólio. Como o uso de aplicações online, os colaboradores podem comprovar despesas em tempo real, a partir do próprio smartphone e ainda comprar viagens através de parâmetros alinhados com as políticas internas das empresas. Assim, a digitalização garante agilidade e maior controle de custos, fatores essenciais para o atual momento do setor”, avalia.
Segmento de saúde cresce, mas despesas assustam
Em consonância com o mercado farmacêutico, o setor de saúde brasileiro, como um todo, busca resultados positivos. Em relatório realizado pelo banco Safra com os nove principais grupos de saúde do país (como SulAmérica, Rede D’Or e Fleury), a entidade financeira estimou uma recuperação de 80% nas ações destes negócios. As despesas, porém, são o grande desafio. A inflação pressionou os custos e, de acordo com Góes, a procura por soluções de controle de despesas teve crescimento exponencial.
“Somente na área de saúde já alcançamos mais de 18 mil profissionais utilizando nossa plataforma, o que deixa clara a necessidade de se contar com maior compliance nos negócios. Nossos clientes procuram estabelecer uma rotina de controle mais dinâmica através de um sistema que permita a interação em tempo real entre administração/usuários e que proporcione uma visão global do centro de custos. Esse contexto será ainda mais importante em 2022, visto que a economia ainda é incerta”, avalia.
Atualmente a Paytrack conta com uma solução online completa para a gestão de despesas e viagens. Clientes, como os grupos farmacêuticos citados, podem gerenciar informações sobre a operação através de relatórios consolidados e dashboards intuitivos.