Anvisa identifica dois casos da variante Ômicron no Brasil
01/12/2021
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que dois brasileiros estão infectados com a variante Ômicron do coronavírus, segundo resultados preliminares divulgados nesta terça-feira, 30.
 

Os dois casos, encontrados em um casal, foram identificados em São Paulo e testados pelo laboratório Albert Einstein. Agora, de acordo com a Anvisa, as amostras "serão enviadas para análise laboratorial confirmatória".

Passageiro vindo da África do Sul

A variante apareceu inicialmente em um brasileiro vindo da África do Sul, que desembarcou no aeroporto de Guarulhos em 23 de novembro portando resultado RT-PCR negativo.

No entanto, ao fazer novo teste dias depois, em 28 de novembro, o homem teve diagnóstico positivo.

 

Sua esposa, que foi testada no mesmo dia, também foi diagnosticada com a variante no teste preliminar.

O fato foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo, segundo a Anvisa.

Além do casal em Guarulhos, uma mulher recém-chegada do Congo em Belo Horizonte teve diagnóstico positivo de covid-19 no domingo, 28, e o caso está sendo analisado para verificar se a infecção se trata da nova variante. 

Voos proibidos

A variante Ômicron, descoberta inicialmente por cientistas da África do Sul, já foi identificada em todos os continentes e mais de uma dezena de países.

Os voos vindos de uma série de países da África estão proibidos no Brasil desde 27 de novembro. Segundo a Portaria Interministerial 660, entram na proibição voos que tenham origem ou passagem pela África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

 

A Ômicron tem três vezes mais mutações do que a Delta, até então a mais preocupante dentre as variantes do coronavírus.

A hipótese inicial é de que a nova variante tende a ser mais transmissível, mas não necessariamente mais letal. Os primeiros relatos dos médicos da África do Sul indicam que o vírus se espalha rapidamente com a nova variante, porém sem grande número de casos graves.

Mas cientistas afirmam que são precisos mais estudos para entender os potenciais riscos da nova cepa.

Fonte: Exame




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