Segurança do paciente: Como preparar, administrar e monitorar medicamentos
12/11/2021

Grande parte dos processos assistenciais envolve o uso de medicamentos e Incidentes relacionados a medicamentos (IRM) estão entre os mais comuns em serviços de saúde. A questão da assistência segura relacionada a medicamentos tem sido um assunto central na temática da segurança do paciente, tendo em vista o elevado potencial de risco, a frequência, a gravidade e a recorrência de eventos adversos.

“Em segurança do paciente, historicamente o que os hospitais têm feito é contar os eventos adversos, principalmente erros de medicação e complicações em procedimentos” – Jeanne Huddleston, médica fundadora do programa de Medicina Hospitalar da Mayo Clinic, nos Estados Unidos

Para garantir o cuidado e a segurança do paciente, hospitais utilizam cada vez mais as novas tecnologias que surgem por meio de equipamentos que otimizam o tempo e o trabalho de médicos e enfermeiros, assegurando que consigam cuidar de todos e atender à demanda de forma prática e precisa. Os equipamentos médico-hospitalares desempenham um importante papel na efetividade de tratamentos.

O desenvolvimento de bombas de infusão, capazes de minimizar erros na administração de medicamentos de alto risco em ambiente hospitalar, é um exemplo de como a inovação na área da saúde pode ocorrer com a participação de profissionais da saúde, no dia a dia da assistência, mudando o cenário da segurança do paciente.

Diversos medicamentos utilizados em casos de doenças críticas são muito potentes. A mudança na taxa de administração em apenas alguns mililitros por hora pode gerar grandes efeitos. Além disso, pacientes geralmente têm várias infusões de diferentes medicações sendo realizadas ao mesmo tempo. Portanto, a precisão na entrega de líquidos é muito importante.

 

Bombas de infusão são dispositivos médicos que entregam fluidos, como nutrientes e medicamentos, ao corpo do paciente em quantidades controladas. O sistema de administração de fármacos, como drogas vasoativas, analgésicas, insulina, quimioterápicos, sedações contínuas, nutrição parental, entre outros, acontece por meio de vias venosa, arterial ou esofágica.

Esses aparelhos são amplamente utilizados em ambientes clínicos, como hospitais, ambulatórios e enfermarias, casas de repouso e até mesmo para uso doméstico de pacientes com alguma necessidade especial de nutrição ou medicação, sendo indispensáveis em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Assim, podemos concluir que as bombas de infusão geram inúmeros benefícios ao ambiente hospitalar, pois possibilitam a administração automatizada de medicamentos e nutrientes de maneira precisa, contínua e programada, tendo um papel crucial em casos clínicos nos quais o paciente necessita de terapia em ritmo controlado.

Existem diferentes tipos de bomba de infusão: para uso no leito, ambulatório, UTI e até para home care. De opções portáteis que facilitam o transporte até modelos que permitem, por exemplo, dispensar uma quantidade maior de analgésico com o aperto de um botão pelo paciente, possibilitando que ele consiga administrar o medicamento de acordo com a intensidade da dor.

Bomba de Infusão Elastomérica

A bomba elastomérica de infusão, também chamada de bomba de balão, é um sistema efetivo que não necessita de eletricidade, já que utiliza um infusor elastomérico de silicone como fonte de pressão e um restritor de fluxo para garantir volume e vazão contínua de forma pré-definida.

 

Descartável, foi projetada para administrar uma ampla gama de medicamentos líquidos de baixo peso molecular, tais como: quimioterapia, anestésicos locais, antibióticos, analgésico, antibióticos e citostáticos. Indicada principalmente para pacientes ambulatoriais, oferece taxa de fluxo precisa e dispensa manutenção, pois tem uso único.

A utilização de bombas elastoméricas tem aumentado a satisfação e melhorado a qualidade de vida do paciente quando comparado com modelos eletrônicos, pois, por ser portátil, permite mobilidade. É uma alternativa segura a terapias que exigem a administração de fluidos de forma contínua durante longos períodos de infusão, possibilitando inclusive o tratamento domiciliar.

Por realizar analgesias e conforto contínuo, pode ser usada também em cuidados paliativos e reduz a necessidade de internação, diminuindo assim os custos do tratamento com diárias hospitalares, honorários médicos e cuidados de enfermagem. Ademais, ameniza os riscos associados à internação hospitalar, como infecções e fenômenos tromboembólicos.

Neofuser®

 

Focada em inovar e oferecer ao mercado soluções que contribuam para o desenvolvimento tecnológico do setor de Saúde, a Moriya traz ao Brasil a bomba de infusão elastomérica portátil e de uso único Neofuser®, da Smiths Medical, disponível nas versões Neofuser® débito contínuo único, Neofuser® Plus débito contínuo único com PCA e Neofuser® Vario multidébito.

A Neofuser® fornece medicação em fluxo contínuo exato pré-fixado. Destina-se à infusão durante quimioterapia, antibióticoterapia, terapêutica analgésica e outras infusões intravenosas gerais, intra-arteriais, subcutâneas, epidurais, perineurais e intralesionais (em feridas cirúrgicas).

 

Já a Neofuser® Plus fornece medicação em fluxo contínuo exato pré-fixado com doses de bolus adicionais através de um módulo de analgesia controlada pelo doente (PCA). O modelo foi concebido principalmente para a terapêutica de controle da dor no pré-operatório e pós-operatório, a nível sistêmico ou regional.

Por fim, a Neofuser® Vario é uma bomba infusora multidébito elastomérica que foi concebida principalmente para a terapêutica de controle da dor no pré-operatório e pós-operatório, a nível sistêmico ou regional. Disponível em diferentes tamanhos de reservatório, permite selecionar sete débitos diferentes e parar fluxo com chave destacável.

A linha Neofuser® conta também com acessórios como corpo da bomba com escala para monitorização dinâmica da infusão; módulo de analgesia controlada pelo paciente (PCA), com botão de bolus compacto que fornece dose extra de medicação se o grau de dor assim exigir; microfiltros intravenosos para expulsão de ar e partículas, que os expelem automaticamente da linha de infusão e do reservatório de bolus; tampa de extremidade para ventilação de ar e remoção de bolhas de ar; clipe de PCA que pode ser preso ao módulo de analgesia controlada pelo doente, sendo mais cômodo para fixação em bolsos e mangas; e clipe portátil, ideal para facilitar a montagem em suportes de soros.

 





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