O que esperar das healthtechs que estão redefinindo a Saúde Digital no Brasil?
12/11/2021

O mercado brasileiro de Tecnologia da Infor­mação e Comunicação (TIC) deve crescer 7% em 2021, mesmo sob o impacto da pande­mia. A estimativa é da IDC Brasil e faz par­te do estudo IDC Predictions que antecipa as tendências e movimentos de mercado para os 110 países em que a empresa atua.

Segundo a consultoria, os inves­timentos vão se basear em se­gurança, inteligência artificial, nuvem pública, modernização de sistemas de gestão de softwares (ERPs) e experiência do cliente, e as prioridades serão aumentar a produtividade, reduzir os custos, balancear digital e físico, intro­duzir produtos e serviços novos e/ou aprimorados, e melhorar a aquisição e retenção de clientes.

Na área da saúde, essa movimen­tação não é diferente. De acordo com o Inside Healthtech Report, levantamento realizado pela Dis­trito, o ano começou aquecido para as healthtechs de saúde. Até fevereiro, por meio de doze rodadas de investimento, mais de US$ 90,1 milhões foram investi­dos nas chamadas healthtechs. O montante já corresponde a 85% do total investido em 2020, quando o setor captou mais de US$ 106 milhões. De acordo com projeções da em­presa, o ano deve ser encerrado com mais de US$ 200 milhões investidos, distribuídos em mais de 50 rodadas de investimento.

Dados da Global Market Insights mostram que a tendência mundial aponta para uma movimentação em digital health de US$ 379 bilhões até 2024.

Brasil

O Brasil possui atualmente 747 healthtechs, segundo o levan­tamento da Distrito, divididas em nove categorias distintas. A maior parte dessas startups volta-se para soluções relacio­nadas à Gestão e Prontuários Eletrônicos (25%). Em seguida, estão as que atuam com Acesso da Informação (16,7%) e como Marketplace (12,6%). As healthtechs de Telemedicina (11,8%) e aquelas que se voltam às áreas Farmacêu­tica e Diagnóstico (10%) também possuem fatias importantes deste mercado.

Quanto à distribuição por Estados, a maior con­centração está no Sudeste, liderado por São Paulo, com 44% das healthtechs, Minas Gerais, com 10,4%, e Rio de Janeiro, com 9,1%. Rio Grande do Sul apa­rece logo em seguida, com 8,9%. A região Norte do País, especificamente Manaus, abriga apenas 0,4% do total.

Perspectivas para 2021

Para entender melhor o cenário e as perspectivas das healthtechs e startups de saúde para 2021, a Medicina S/A conversou com os CEOs, CIOs e lide­ranças das mais importantes empresas de saúde digital no País. Acompanhe os projetos, serviços e soluções que movimentarão o mercado nos próximos meses.





Obrigado por comentar!
Erro!
Contato
+55 11 5561-6553
Av. Rouxinol, 84, cj. 92
Indianópolis - São Paulo/SP