Para gerenciar 12 hospitais públicos e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Fundação Hospitalar de Saúde do Sergipe adotou uma ferramenta de criação de sistemas web, o Scriptcase, da desenvolvedora brasileira NetMake. O software promete mais rapidez que os sistemas tradicionais ao dispensar conhecimentos profundos de linguagens de programação.
A FHS é uma empresa da administração pública de Sergipe responsável pela prestação de serviços de saúde em todos os níveis de assistência hospitalar e no Samu, além de atividades de ensino e pesquisa científica e tecnológica na área da saúde. Entre os 12 hospitais estão o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), com 490 leitos, e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), com 46 leitos, além de hospitais regionais e locais.
Com a solução, o FHS deixou de usar as velhas planilhas do Excel e automatizou o controle financeiro, de contratos com fornecedores e de almoxarifado, entre outros, aumentando a organização e ganhando produtividade. A ferramenta foi adota em 2011 e, desde então, integrou vários processos.
Segundo Douglas Affonso, coordenador de tecnologia da informação da instituição, quando um produto é solicitado no estoque é gerada automaticamente uma ordem de compra. Depois, quando a nota fiscal é recebida, é incluída automaticamente na previsão de contas a pagar.
Uma facilidade elencada pelo gerente é a facilidade de uso e aprendizagem. Dois dos três profissionais da equipe de TI da FHS começaram a usar a ferramenta há apenas dois meses, mas já conseguem continuar operando sistemas desenvolvidos por outros colaboradores. Aplicações consideradas de pequena e média complexidade são criadas em um ou dois dias, como, por exemplo, estimar o consumo de medicamentos nas 13 unidades administradas.
Outra facilidade: contorna a dificuldade de “encontrar pessoas totalmente capacitadas em programação”, explica Affonso.
Novas soluções baseadas no Scriptcase estão sendo construídas pela fundação: uma para automatizar a ficha cadastral dos processos de admissão e outra para gerenciar o registro de pacientes para atendimentos e recebimento de medicamentos oncológicos. Também está prevista uma aplicação destinada ao controle do patrimônio móvel e imóvel da instituição, com a utilização de tablets e smartphones.