Outras empresas de saúde se interessaram pelo ativo como a empresa de medicina diagnóstica Dasa e a Oncoclínicas. Esta rede de clínicas para tratamento de câncer fez uma proposta que está em análise. Já a Dasa olhou o negócio, mas não fez oferta.
Com 200 leitos, sendo 40 de UTIs, o Jayme da Fonte é comandado pelo médico Antônio Jayme da Fonte, filho do fundador da empresa. Embora tenha herdeiros, da Fonte não tem sucessor na família para assumir o hospital e acabou optando pela venda do negócio. O Jayme da Fonte é referência na área de transplante de fígado.
No Recife, a Rede D’Or iniciou a consolidação do setor hospitalar com compra do Hospital Esperança, em 2008. Dono ainda do Memorial São José, São Marcos e Esperança Olinda, a Rede D’Or lidera o setor de saúde na cidade, seguida pela Amil, Hapvida e Unimed. A Rede D’Or está ainda levantando um hospital cinco estrelas, o Memorial Star, no Recife, com 181 leitos.
A transação com o Jayme da Fonte poderia movimentar entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões, segundo cálculos da Ondina Investimentos.
O hospital Jayme da Fonte, procurado pelo Valor, afirmou que “não procede a informação de uma possível negociação para compra do hospital e que segue, há 66 anos anos, atuando no setor de saúde, atendendo os pernambucanos e pernambucanas”.
Procurada, a Rede D'Or disse que não comenta “especulações de mercado”. A Deloitte, que está com mandato de venda do hospital Jayme da Fonte, afirmou que "por razões de ética profissional, não pode se manifestar sobre outras empresas e eventuais serviços". A Oncoclínicas e a Dasa disseram que não comentam rumores de mercado.