Os líderes das maiores economias desenvolvidas e emergentes, que formam o G-20, vão se comprometer com apoio efetivo para meta de vacinação de 40% da população de cada país até o fim deste ano e 70% até “meados de 2022”, apurou o Valor.
Na cúpula de sábado (30) e domingo (31), em Roma, o presidente chinês Xi Jinping não estará presente, confirmaram fontes próximas da preparação do G-20. A China é o maior produtor mundial de vacinas contra a covid-19.
O G-20 vai apoiar a meta da Organização Mundial da Saude (OMS), de 70% de vacinados até meados de 2022. A entidade previa a vacinação de 10% da população de cada país até setembro, mas 56 países não foram capazes de cumprir a meta, a maioria na África e no Oriente Médio.
Para a OMS, a vacinação de 70% da população mundial requer pelo menos 11 bilhões de doses de vacinas. Até o final de setembro, pouco mais de 6 bilhões de doses já haviam sido aplicadas em todo o mundo.
Com a produção global de vacinas agora em quase 1,5 bilhões de doses por mês, há vacina suficiente do ponto de vista do fornecimento para atingir as metas globais de vacinação, desde que haja uma distribuição equitativa dessas doses, diz a entidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, continua a reclamar de uma situação em que os ricos estão protegidos e os pobres continuam expostos ao vírus.
Nesse cenário, o compromisso dos líderes do G-20 é considerado importante, para que a ação e a cooperação venham ser bem mais concretas do que têm ocorrido até agora.
Os líderes das maiores economias desenvolvidas e emergentes, que formam o G-20, vão se comprometer com apoio efetivo para meta de vacinação de 40% da população de cada país até o fim deste ano e 70% até “meados de 2022”, apurou o Valor.
Na cúpula de sábado (30) e domingo (31), em Roma, o presidente chinês Xi Jinping não estará presente, confirmaram fontes próximas da preparação do G-20. A China é o maior produtor mundial de vacinas contra a covid-19.
O G-20 vai apoiar a meta da Organização Mundial da Saude (OMS), de 70% de vacinados até meados de 2022. A entidade previa a vacinação de 10% da população de cada país até setembro, mas 56 países não foram capazes de cumprir a meta, a maioria na África e no Oriente Médio.
Para a OMS, a vacinação de 70% da população mundial requer pelo menos 11 bilhões de doses de vacinas. Até o final de setembro, pouco mais de 6 bilhões de doses já haviam sido aplicadas em todo o mundo.
Com a produção global de vacinas agora em quase 1,5 bilhões de doses por mês, há vacina suficiente do ponto de vista do fornecimento para atingir as metas globais de vacinação, desde que haja uma distribuição equitativa dessas doses, diz a entidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, continua a reclamar de uma situação em que os ricos estão protegidos e os pobres continuam expostos ao vírus.
Nesse cenário, o compromisso dos líderes do G-20 é considerado importante, para que a ação e a cooperação venham ser bem mais concretas do que têm ocorrido até agora.
Não falta vacina, diz indústria
De seu lado, a indústria farmacêutica diz que vacina não falta. A Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (Ifpma) estima que a produção de doses contra a covid-19 alcançará mais de 12 bilhões até o final do ano e 24 bilhões até meados de 2022. E reafirma compromisso dos produtores de apoiar os esforços do G-20 “para enfrentar as barreiras remanescentes ao acesso equitativo”.
Segundo Ifpma, dos 5,8 bilhões de habitantes adultos do mundo, 3,3 bilhões foram vacinados. Apesar da indústria fazer bilhões de vacinas, muitos países em desenvolvimento não tinham o suficiente para vacinar até mesmo seus profissionais de saúde e suas populações vulneráveis, incluindo os idosos. “É preciso tomar medidas urgentes para avançar com os programas de vacinação que atingem os 2,5 bilhões de adultos restantes”, disse a entidade.
A Ifpma insiste que o compartilhamento de doses precisa acontecer rapidamente. E que, se houver problemas, logísticos ou legais, precisam ser resolvidos logo para garantir que essas doses possam ser enviadas antes que o prazo de validade expire.
Uma vez que os países que precisam das vacinas possam se sentir confiantes de que receberão as entregas, eles podem ser melhor ajudados na tarefa de implementar a vacinação em partes do mundo muitas vezes difíceis de alcançar, avalia a entidade.
“Os suprimentos estão disponíveis, e agora todos os esforços devem ser concentrados na distribuição e no compartilhamento de doses”, declarou Thomas Cueni, diretor-geral da Ifpma.