O atual cenário de desabastecimento de rádiofármacos no Brasil preocupa clínicas e hospitais que prestam serviços de Medicina Nuclear. Atualmente, no país, esses insumos são utilizados mensalmente por cerca de 10 mil pacientes para tratamento ou diagnóstico de algumas doenças cancerígenas, respiratórias e cardíacas.
Para contornar essa situação e garantir a manutenção do atendimento a pacientes em tratamento na cidade de São Paulo, o Grupo RPH – referência nacional em Medicina Nuclear – fez parcerias com fornecedores internacionais para compra de insumos, cuja importação foi autorizada pela Anvisa no final de setembro. “Desde o início deste ano estamos acompanhando de perto o cenário do mercado e antecipamos que a atual crise de fornecimento poderia ocorrer a qualquer momento. Por isso, buscamos soluções alternativas para sustentar a operação dos nossos parceiros, clínicas e hospitais, inseridos na rotina de nossa rádiofarmácia centralizada, localizada na cidade de São Paulo”, diz Luis Curti, diretor comercial do grupo RPH. “Graças a essas parcerias, estamos conseguindo entregar milhares de doses de rádiofármacos para o atendimento a pacientes em São Paulo”, afirma.
As rádiofarmácias centralizadas são uma especialidade farmacêutica para desenvolvimento, manipulação, controle, garantia de qualidade e demais aspectos relacionados aos rádiofármacos utilizados pela Medicina Nuclear. Desde 2018, o Grupo RPH mantém uma unidade na capital paulistana e vai inaugurar outra, nos próximos meses, na cidade do Rio de Janeiro. Para 2022, a empresa está projetando essa mesma estrutura em outras regiões do país, para garantir o acesso à medicina nuclear para diagnóstico e tratamento por médicos, clínicas e hospitais.
Segundo Curti, existem atualmente no Brasil cerca de 500 empresas habilitadas a fornecer serviços de Medicina Nuclear, sendo apenas 1/5 delas em São Paulo. “Os atuais problemas de fornecimento ainda impactam todo o país. Portanto, é fundamental que todos estejam na mesma direção para buscarmos alternativas a fim de evitar a falta de rádiofármacos, pois isso é muito prejudicial para os pacientes”, afirma.
Parte de uma plataforma integrada gestora de soluções especializadas em Saúde (GSH Corp), o Grupo RPH atua há cerca de 20 anos no mercado nacional de Medicina Nuclear. O grupo possui uma fábrica de Cold Kits, localizada em Porto Alegre, responsável pela produção e comercialização de reagentes liofilizados. Quando complexados à radiação, esses medicamentos permitem visualizar processos fisiológicos de forma não invasiva, possibilitando diagnósticos mais precisos. Além de radiofarmácias centralizadas e consultoria especializada em radiofarmácia.
Pioneiro no mercado, o time de inovação do grupo está em constante desenvolvimento na busca de novos produtos e procedimentos para o crescimento da Medicina Nuclear Brasileira. Esse formato de negócio permite que os parceiros tenham acesso às inovações em primeira mão. Atualmente, o pipeline do Grupo RPH conta com diversos rádiofármacos em desenvolvimento, sendo a maioria deles ainda não disponíveis no país.