Computação em nuvem acelera desenvolvimento de vacinas, telemedicina e otimiza atendimentos
21/10/2021

Muito mais do que acelerar a implantação da telemedicina como parte da rotina de quem precisa de consultas médicas, as medidas de isolamento social adotadas para conter o avanço da COVID-19, trouxeram a necessidade de uma transformação digital global na área da saúde. E parte dessa mudança passa pelo cloud computing (computação em nuvem), responsável por armazenar, tratar e compartilhar dados, contribuindo com pesquisas científicas e garantindo velocidade no desenvolvimento de vacinas.   

A dataRain, empresa brasileira 100% orientada à computação em nuvem, é um dos mais importantes parceiros na área de Saúde da Amazon Web Services (AWS) no Brasil. Com expertise de quase quatro anos no mercado, a consultoria já soma projetos relevantes de telemedicina e interoperabilidade, em organizações como o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospitais Sancta Maggiore, Hospital Santa Marcelina, Hospital Santa Cruz, Laboratórios Sabin e a Secretaria de Saúde de São Paulo.

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“Muitas das mudanças que começaram agora vão perdurar, mesmo depois do fim da pandemia. Ocorreram várias descobertas, entre elas a questão das organizações de saúde, que perceberam que a telemedicina é uma forma segura de fazer o acompanhamento da evolução clínica”, destaca o CEO da dataRain, Wagner Andrade.

Andrade também credita à nuvem a velocidade para pesquisas e desenvolvimento rápido das vacinas contra a Covid-19. “Trata-se de um processo de pesquisa compartilhada a nível global, envolvendo diversos institutos, indústria farmacêutica, universidades e centros governamentais, que se uniram para desenvolvê-las. E toda base de conhecimento foi compartilhada na nuvem com esses colaboradores”.

Outra importante aplicabilidade está na interoperabilidade na saúde, organizando dados e promovendo o compartilhamento, ajudando na tomada de decisão para tratamentos e o desenvolvimento de novos medicamentos, nos casos de pesquisas científicas. 

“A interoperabilidade é a integração de dados, facilitada pela nuvem. Nessa modalidade, todas as informações ficam interligadas, independentemente do local de origem ou armazenamento. Na prática, isso significa que, ao passar por consultas com médicos de diferentes especialidades, o paciente terá seus dados prontamente disponíveis em toda a rede envolvida. Com o acesso às informações na nuvem, os protocolos de atendimento tornam-se mais ágeis e eficientes”, complementa.

Entre as soluções de interoperabilidade, o gestor conta que adquiriu conhecimento sobre o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) na Austrália, no final dos anos 90, e trouxe essa  solução, o MedTrak, com pioneirismo para o Brasil. O sistema foi usado por 17 anos em um grande hospital de São Paulo. “Nós, fundadores da dataRain, temos experiência nessa área. Eu mesmo atuo há mais de 25 anos no setor. E, por isso, sempre tivemos uma profunda compreensão dos desafios da saúde”.

Atualmente, a dataRain está envolvida em projetos de Infraestrutura de Nuvem suportando os principais sistemas de missão crítica de hospitais, clínicas e laboratórios, com soluções de Big Data para sequenciamento genômico, pesquisas, processamento e armazenamento em nuvem de imagens médicas digitais, entre outras soluções.O segmento é responsável por mais de 50% do faturamento da companhia, filiada a entidades como a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e na Associação Brasileira de CIOs de Saúde (ABCIS). 





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