Hospital Marcelino Champagnat conta com plataforma Da Vinci X para cirurgias menos invasivas
14/09/2021

Robôs permitem melhor visualização e maior precisão de movimentos operatórios

Os avanços da tecnologia na área da saúde são tamanhos e tem se tornando cada vez mais comum o uso de instrumentos robóticos na realização de procedimentos cirúrgicos delicados. A robótica auxilia os profissionais na redução de dor e traumas para os pacientes, além de recuperações mais rápidas.

O Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), conta com a plataforma robótica Da Vinci X. O equipamento é utilizado no tratamento dos casos de câncer de pulmão e tumores do mediastino, e também nos casos de alta complexidade em que a cirurgia por vídeo possa vir a ser de difícil execução “O procedimento é realizado através de pequenos orifícios no tórax para introdução das pinças cirúrgicas robóticas e com imagem 3D em alta definição. Isso promove menos dor após a cirurgia, redução do tempo de internamento e um retorno mais rápido das atividades habituais, como trabalho, escola e exercícios físicos” explica o médico cirurgião Liu Estradioto.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como tomografia computadorizada do tórax ou por ressonância nuclear magnética do tórax. O médico esclarece que em sua maioria os pacientes são assintomáticos, porém o crescimento do tumor pode gerar compressão de órgãos do tórax e ocasionar sintomas, assim como podem crescer para dentro do canal medular e comprimir a medula espinhal “Os casos de tumores do mediastino são incomuns, na maioria dos adultos são benignos. Aqueles que crescem próximo a junção da costela com a coluna (goteira costovertebral) geralmente são originados de células de nervos intratorácicos (origem neurogênica)”.

A comerciante, Andressa Taura Imoto, que passou pela cirurgia no mês de julho, relatou que a descoberta do tumor foi por acaso, pois não sentia nada diferente, nenhuma dor ou desconforto “Em abril contrai covid-19, então fiz a tomografia do tórax para verificar a extensão dos danos pulmonares e neste exame constatou-se a presença do tumor” conta.

Recuperação
Para Andressa, o pós operatório foi tranquilo, pois seguiu todas as orientações médicas “Tive alta após dois dias. Em particular, depois da cirurgia não houveram mudanças no geral, pois eu não sentia nenhum desconforto em relação a presença do tumor. No entanto, me sinto muito aliviada e grata por ter descoberto precocemente e evitar prejuízos maiores no futuro” finaliza.

Fonte: Hospital Marcelino Champagnat 

Fonte: Anahp




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