Serão chamados os idosos que foram vacinados há, pelo menos, seis meses com as duas doses ou dose única (Janssen). No caso dos imunossuprimidos, a orientação é para receberem a dose adicional após 28 dias. A população que receberá a dose de reforço corresponde a 7,2 milhões de pessoas. O estado ainda avalia a inclusão dos profissionais de saúde nesta fase. Até a sexta-feira, 3, o governo paulista vai anunciar a decisão.
O público-alvo é diferente do que foi anunciado pelo Ministério da Saúde. Na semana passada, o ministro, Marcelo Queiroga, anunciou a vacinação de pessoas acima de 70 anos e os imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro. Na ocasião, Queiroga disse que se os estados não cumprirem o Plano Nacional de Imunizações, vai faltar doses.
A dose de reforço será feita preferencialmente com a vacina da Pfizer porque será o imunizante “mais disponível” no mês de setembro, segundo o Ministério da Saúde. Apesar disso, a população pode receber qualquer outra vacina.
Nas contas do governo federal, o mês de agosto fechou com uma entrega total de 80 milhões de doses de vacinas, e em setembro serão 60 milhões, sendo a maior parte da Pfizer. Por conta disso, a priorização da dose de reforço será com o imunizante, mas pode ocorrer de ser de qualquer outra vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O estado continua a imunização de adolescentes contra o coronavírus. Desde a segunda-feira, 30, começou a aplicação em jovens de 15 a 17 anos. Entre os dias 6 e 12 de setembro é a vez dos adolescentes com idades entre 12 e 14 anos.
O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, atualizou os números de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes com a covid-19. Nesta quarta-feira, tanto estado quanto a Grande São Paulo estão com a ocupação em 35%. É o menor valor desde o início da pandemia.
Atualmente, pouco mais de 3.000 pacientes estão internados em leitos de UTI. No pico da pandemia, no começo do ano, o estado chegou a ter mais de 13.000 pessoas internadas.