Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, os casos da delta foram registrados no Distrito Federal (181) e nos seguintes estados: Alagoas (três), Amapá (cinco), Amazonas (18), Bahia (três), Ceará (96), Espírito Santo (sete), Goiás (47), Maranhão (sete), Minas Gerais (102), Pará (cinco), Paraíba (87), Paraná (76), Pernambuco (15), Rio de Janeiro (907), Rio Grande do Norte (três), Rio Grande do Sul (230), Santa Catarina (63), São Paulo (757) e Tocantins (um).
No Rio de Janeiro, estado com o maior número absoluto de casos, a delta já corresponde a 86% dos casos de covid-19 sequenciados, segundo mapeamento da Rede Corona-Ômica de vigilância genômica do novo coronavírus no estado. Em junho, os casos de delta eram apenas 6%. No mês seguinte, saltaram para 48%; agora, são maioria absoluta.
Ao todo, a delta já resultou em pelo menos 67 óbitos em todo o país. Os estados que já registraram vítimas fatais da doença são: Bahia (uma), Goiás (duas), Maranhão (uma), Minas Gerais (quatro), Paraná (21), Pernambuco (uma), Rio de Janeiro (11), Rio Grande do Sul (19) e Santa Catarina (duas). Além do Distrito Federal, com cinco mortes.
A prefeitura de Piracicaba informou na segunda-feira, 30, que a cidade registrou a primeira morte em São Paulo causada pela variante delta. O caso foi reportado nesta terça-feira, 31, à Secretaria de Estado da Saúde, que informou estar investigando os detalhes. Como os dados do Ministério da Saúde são atualizados a partir das notificações das secretarias estaduais, o óbito em Piracicaba só será contabilizado pelo governo federal após a confirmação pelo governo de São Paulo.
Na quinta-feira, 25, a prefeitura de São Paulo informou que a Organização Mundial da Saúde alterou a forma de análise da variante delta, passando a classificar como variantes de preocupação (VOC) todas as linhagens AY. Com esse novo cenário, o Instituto Butantan passou a reportar também as amostras com essas sublinhagens na capital, elevando o número de diagnósticos positivos da delta no estado de São Paulo de 266 para 757 em uma semana.
Além de São Paulo, a medida pode ter afetado os números de casos confirmados pela variante também em outros estados, o que pode ter sido determinante para o aumento de 86% na quantidade total de casos confirmados. O Estadão questionou o Ministério da Saúde sobre a alteração dos critérios pela OMS e aguarda resposta.