A jornalistas em Brasília, o ministro explicou que a data foi escolhida pois espera-se que até lá todos os brasileiros com mais de 18 anos de idade tenham recebido ao menos uma dose de um imunizante contra o coronavírus. O ministro disse ainda que a vacina da Pfizer feita em parceria com a alemã BioNTech será usada na aplicação dessas doses de reforço.
"Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados. Então esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a vacina da Pfizer", explicou o ministro.
"O outro são os idosos, acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses", acrescentou.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até a terça-feira 123,9 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma dose da vacina contra Covid-19 --ou cerca de 59% da população-- enquanto 55,7 milhões estavam com esquema vacinal completo --equivalente a cerca de 26,5% da população total do país.